Não sei se concordo com a idéia de que os dilemas da psicologia se resolvam com geografia. Ciumentos e controladores podem agir à distância.
Penso que deveríamos ir à busca dos avanços emocionais que nos permitam conviver num mesmo ambiente de forma respeitosa e sem brigas.
É possível que nos segundos casamentos que envolvem filhos dos primeiros as questões práticas se resolvam mais facilmente em duas casas.
Para os jovens, que se propõem a construir juntos um futuro envolvendo filhos e outros projetos práticos, não faz sentido viverem em 2 casas.
A idéia de cada um morar em sua casa foi elaborada por pessoas mais vividas e que tiveram experiências negativas. Não serve para os jovens.
Dormir em quartos separados faz todo o sentido quando os hábitos noturnos não são compatíveis: ouvir roncos não contribui para a felicidade!
Certa vez lí numa revista francesa a seguinte definição: "egoísta é aquele que não satisfaz todas as minhas vontades". Faz sentido!
O mais generoso raramente chama uma outra pessoa de egoísta. A acusação de "egoísta" sai fácil mesmo é da boca dos que agem dessa forma.
Nos relacionamentos, é fácil saber qual é o mais egoísta: é o que mais reclama, quer sempre mais e o que sempre se considera injustiçado.
O individualista não é um egoísta; não pretende levar vantagem. Quer cuidar da própria vida: dá pouco e não pretende receber mais que dá.
Desde 1979 que digo que o generoso também não é tudo isso: é vaidoso, gosta de se sentir amado e superior, quer dominar através da bondade.
O individualismo é uma forma de ser moralmente válida. Todo aquele que dá e recebe na mesma medida é um sujeito que age como um justo.
As mulheres gostam de pensar que elas são as mais românticas e generosas. Não é verdade. É fato que essas propriedades costumam andar juntas
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