Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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Notícias

terça-feira, 28 de junho de 2016

Publicação de um amigo, António Corvo, no Facebook. "Compartilho",

Desculpem, preciso falar da morte de médica aqui no Rio de Janeiro, na Linha Vermelha, na madrugada de sábado para domingo. Mais uma vez a morte desnecessária de uma cidadã. Mais uma vez uma família destruída. Não foi a primeira, não será a última vez, assim como não é a primeira nem será a última vez que se escreve que não será a primeira nem a última vez em que a vida de alguém é tirada por nada, por banalidade, por costume, por hábito.
Não quero falar de política, de quem defende bandido, da economia, do mundo caótico em que vivemos, nessa barbárie que colorimos todo dia com o verde dos gramados e outras cores fortes da palheta da mídia, que exibe merda em tons variados de marrom.
Já não se trata mais de falar disso.
Se trata de estar profundamente cansado da vida. Eu não conhecia a moça, mas senti a dor da família. Já senti outras dores alheias, mas essa foi a gota d'água pra mim. Não se trata mais de dizer que o Rio de Janeiro é uma selva, que o Brasil é um lixo social, que o mundo é (e sempre foi) um lodaçal. Agora se trata só de estar cansado. Nunca tornei a merda palatável. Posso ter sido infinitamente menos feliz por conta disso, mas fui honesto comigo mesmo, vi o mundo como ele é, e ainda vejo.
Agora se trata apenas de desistir. Não falo da desistência de agir, da desistência de fazer o que importa, de fazer o certo, de desistir de estar do lado do que não é ruim, falo da desistência de sentir, talvez da desistência de viver em sociedade, ou no que parece ser sociedade, esse esforço surreal de transformar bestialidade em convivência.
Não sei nem se há para onde ir. Se não passo pela linha vermelha, posso ser fuzilado em cinemas na Alemanha, ser vítima de xenofobia na Inglaterra, de ser assassinado por grupos terroristas em Paris ou em qualquer lugar dos EUA. Não sei realmente se há para onde ir. Não sei sequer se quero ir.
Dividir o espaço com outros seres humanos, para mim, já excedeu todos os meus limites de tolerância, paciência, paz e sanidade.
O que nós estamos fazendo? Por que estamos permitindo tudo isso? Por que não estamos fazendo nada?
Não sei quando escreverei de novo, pode ser amanhã, pode ser daqui a anos... Nunca escrevi pra ser publicado, até porque sei que só serei publicado se for vendável, se estiver na mídia, se me tornar dinheiro nas mãos de editoras. Ainda assim, seria bom ser publicado. Não pela fama, porque não tenho jogo de cintura político, não babo ovo de apresentador de TV, acho o cenário cultural brasileiro uma merda (pelo menos o oficial) e sou um cínico niilista. Não tenho as condições necessárias para ser famoso. Publicaria para viver de literatura, como um trabalho qualquer. Mas viver de literatura, no Brasil, sendo um cínico estúpido que vive dizendo que o rei está nu? Melhor seria se eu fosse o rei nu, daria mais ibope e pelo menos garantia alguns milhões durante os minutos de fama.
Não sei se valeria a pena viver de poesia com inocentes sendo mortos a todo instante na minha cidade, no meu estado, no meu país, no meu planeta. Para tudo há um limite, até para a poesia, para a musa. Não posso mais ignorar esse tipo de coisa. Acho que não podermos mais ignorar esse tipo de coisa. Podia ser qualquer um de nós. De certa forma, fomos todos as vítimas. Sempre somos todos nós as vítimas quando morre um inocente.
Estou realmente bastante cansado. Apesar de ver pontos de luz no breu em que vivemos, ainda vivemos no breu, e alguns se exaurem mais rápidos que outros, e eu estou exausto. Como eu disse, exausto de sentir, não de fazer. Farei até o fim as pequenas coisas, essas que todos nós fazemos no dia a dia que fazem a vida menos escura. Mas hoje, tendo visto as imagens do enterro da moça, eu quebrei, eu desisti. Talvez o seu marido resista e faça desse episódio uma cruzada que mude o mundo! E se assim for, terá o meu apoio como for possível. Ainda assim, nada apagará o fato de ele ter enterrado sua esposa, morta da forma mais estúpida possível.
Penso se só eu estou cansado, penso se isso chega a ser um acovardar-se, um fugir da luta, ou se é efetivamente desistir de socar a ponta de uma faca.
Confesso, abismado e perdido, que não consigo, e estou sendo totalmente honesto comigo mesmo (porque isso não interessa a ninguém ler), compreender como é possível que a morte dessa jovem, e de outras tantas pessoas, da bala perdida ao latrocínio nosso de cada dia, conviva com Jogos Olímpicos, com competições de artistas na televisão, com passeios de domingo, com as preocupações com as contas de luz, com quem está presidindo a porra do país sem lei em que vivemos. Não consigo conceber como essa morte perde para a rotina, para o circo, para o vazio dos símbolos que costuram o que chamamos de sociedade.
Por que não paramos tudo para mudarmos tudo? Precisamos mesmo fechar aquele contrato amanhã? Precisamos mesmo comprar aquela lata de óleo no mercado? O que estamos fazendo com a morte, com a vida, nossa e dos outros?
Os mais otimistas dirão que a poesia torna mais leve os pesos da vida e da morte. Hoje a vida e a morte tornaram mais pesada a leveza da poesia.
Estou profundamente cansado e não sei o que fazer, ou se quero fazer, ou se vale a pena fazer.

Uma pessoa morreu, e não é possível que isso não faça diferença nos nossos corações...

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O que é Yin Yang:

Yin Yang é um princípio da filosofia chinesa, onde yin e yang são duas energias opostas. Yin significa escuridão, sendo representado pelo lado pintado de preto, e yang é a claridade. A luz, que é uma energia luminosa e apresenta-se de maneira muito intensa, é o yang, e a luz  muito fraca, é o yin.  Segundo os chineses, o mundo é composto por forças opostas 

Ying e  Yange achar o equilíbro entre elas é essencial.
Alguns autores descrevem como a lua e o sol, o homem e a mulher, mas são definições equivocadas. A filosofia chinesa é composta basicamente da energia, negativa e positiva. As duas esferas dentro do símbolo simbolizam a ideia de que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta-se dentro de si um sentimento oposto.
Significado de Yin
Ying é o princípio passivo, feminino, noturno, escuro e frio. Ele fica do lado esquerdo da esfera, na cor preta.

Significado de Yang

Yang é o princípio ativo, masculino, diurno, luminoso e quente. Está representado pelo lado direito da esfera, na cor branca.
Extraído de:
http://www.significados.com.br/ying-yang/

Mandalas

Meditando com Mandalas

Imprima a mandala que mais lhe agradar, e medite com ela da seguinte maneira:
       *Relaxe seu corpo, deixe seu espírito calmo e sereno, 
observe sua respiração;
*Faça algumas respirações profundas e lentas, sem pressa, 
nesse momento sinta somente o respirar;
*Contemple a mandala por algum tempo, pode ser por um 
minuto, dois ou dez;
*Jogue em cada espiral da mandala  sentimentos negativos de 
ódio, mágoas, tensão, culpas, abandono, tristeza, angústia, 
solidão, ansiedade, preocupação ou outros que tenha. 
Veja esses sentimentos sendo transformados, em luz no centro da 
mandala. Essa luz é você, é seu Eu Superior, o sábio dentro 
de você;

* Caso nao tenha sentimentos negativos nesse momento, nâo 
faz mal, coloque todo sentimento de amor e bem-estar nas 
espirais da mandala com a intenção de ampliar esses 
sentimentos para além de você, até abarcar toda a 
humanidade, toda a Terra;

*Finalmente entre em silêncio profundo,  apenas observando 
a mandala, sem fazer esforço algum. 
Quando sentir que está 
bem agradeça o momento e a Existência pela oportunidade de 
contatar com sua luz, transformar sentimentos ou 
compartilhar amor com outros seres viventes.

 *Repita essa meditação quantas vezes sentir vontade a 
qualquer hora e em qualquer condições que estiver. 
Ela serve tanto para momentos de angústia quanto para momentos de 
amor.


A Mandala do Filtro dos Sonhos
Conta uma antiga lenda dos nativos norte-americanos, que um 
velho índio ao fazer uma Busca da Visão no topo de uma 
montanha, lhe apareceu Iktomi, a Aranha, e comunicou-se em 
linguagem sagrada. 
A Aranha pegou um aro de cipó e começou a 
tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas


Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos 
da vida, do nascimento a morte e das boas e más forças que 
atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia :

"Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção 
certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, 
irá para direção que causará dor e infortúnios".

No final a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com 
uma teia no centro dizendo-lhe:
"No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a 
para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom 
uso de suas ideias, sonhos e visões. Eles vêm de um lugar 
chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com 
sonhos bons e ruins. A teia, quando pendurada, se move 
livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão 
no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente 
pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins 
ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem 
com a primeira luz do novo dia"



Esse círculo é conhecido como "Dreamcatcher" (apanhador de 
sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou 
Coletor de Sonhos.
Trata-se de um instrumento de poder para assegurar bons 
sonhos para aqueles que dormem debaixo dele, e também para 
trazer visões.
Geralmente, são colocados onde a luz bate pela manhã, em 
frente a janela. 
Os nativos nos ensinam que os sonhos passam 
pelo furo no centro e os maus sonhos ficam presos na teia e 
se dissipam à luz do amanhecer.

Aprenda a fazer um filtro dos sonhos
(clique na imagem para ampliar)
Você poderá colocá-lo no seu quarto, escritório, no 
berço ou carrinho do bebê. 
Pode ser usado também como assessório no seu look,
bijuterias ou até jóias.
Os nativos ensinam que os bebês 
ao verem a pena balançar com o vento, se entretêm e aprendem 
a importância do ar. 
Ele é feito na forma de um círculo, 
tradicionalmente com galhos de Salgueiro. É feita uma rede 
na forma de uma teia de aranha com uma abertura ao centro. 
Tem muitas lendas de origem, de acordo com cada tribo e 
também diferentes formas de tecer.

É uma mandala, segundo Jung, a mandala se encontra na 
própria alma humana, aparecendo nos sonhos e em diversas 
imagens criadas pelo nosso inconsciente. 


 



O Circulo Representa, o Círculo da Vida. 
As rodas, ou círculos, 
representam a totalidade. 
O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. 
No simbolismo ancestral o círculo é o 
símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim.
Qualquer que seja a representação simbólica 
em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, 
serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo 
e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o 
entendimento dos mistérios da vida, 
do cosmos, e das leis naturais. 
*
A Teia e a Pena
Os fios da teia, que são ligados ao círculo, 
podem ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 pernas da 
aranha = oito direções sagradas ), 13 pontos (13 Luas), 
variando de acordo com cada tradição e intenção.
Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a 
respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma 
pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado.
 *
Centro da Teia
Corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que 
abrange o Universo inteiro.
*
Coloque seu filtro de forma ritualística
Isso é o que diferencia um adorno de um instrumento de poder. 
Purifique antes o ambiente, o próprio filtro, e coloque sua intenção. 
Faça sua própria cerimônia. 
Peça proteção para o lar, família, pensamentos.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Autoconhecimento


No que você está pensando?

O Autoconhecimento na hora da crise

Diante do cenário atual, é o Autoconhecimento que vai fazer com que a gente possa olhar a situação brasileira de outra maneira. Neste momento nós estamos começando a nos aborrecer porque só se fala nesse assunto e os discursos são dissonantes. E, apesar das estatísticas e previsões nada otimistas, a nossa vida continua. E aí te pergunto. Vamos deixar a crise tomar conta da gente, ou somos nós que vamos tomar conta da crise?
Com o trabalho de Autoconhecimento eu aprendo que o movimento é individual e intransferível. O que significa que eu posso ir protestar na rua, posso participar de movimentos sociais, mas como eu vou encarar e o que eu vou fazer dentro da minha casa, dentro de mim é meu. Quando eu sei que é meu, eu me responsabilizo por isso. E a responsabilidade me traz movimento.
Tendo em vista tudo o que está acontecendo, a pergunta é: que tipo de ajuste eu vou fazer na minha vida? A resposta trará o melhor caminho para que possa passar por essa crise. Assim, poderei descobrir quais são os meus recursos internos, o que tenho de talento e que posso colocar à disposição para manter ou arrumar um trabalho. Não há crise que não passe e nós sobrevivemos. É importante pensar no que essa situação pode trazer de aprendizado e transformação para nós.
Transformação Interna

Eu fiz sem pensar

Embora sejam comuns à maioria das pessoas, os comportamentos compulsivos muitas vezes passam despercebidos e podem trazer consequências desastrosas. E podem estar tão, mas tão presentes no nosso dia a dia que algumas pessoas até diriam se tratar da nossa personalidade – “olha, o fulano é ótimo, mas ninguém pode pisar no calo dele” ou “a beltrana é ótima, tem tanta paciência com tudo”.
Em suma, as ações e atitudes que a gente realiza sem perceber são as que chamo de compulsivas. Nós as aprendemos na infância, observando nossos pais e familiares, e chegamos à fase adulta com cada uma delas profundamente instaladas. O problema é que, se não temos consciência dessas ações, como podemos saber se nos trazem resultados positivos? Digo mais: como podemos estar certos de que, a partir delas, obtemos o melhor resultado que poderíamos?
Por isso, proponho sempre: saiamos do piloto automático e da nossa zona de conforto. Temos de olhar para nós mesmos de forma que seja possível enxergar nossas ações bem como as suas consequências a partir de outro ponto de vista, mais sincero, mais verdadeiro e mais condizente com o que somos de fato – não com a ideia pronta que temos daquilo que somos. Quando conquistamos consciência de que uma determinada situação sempre nos faz “perder a cabeça”, por exemplo, a chance de lidarmos com isso de forma diferente, mais positiva e menos frustrante, cresce consideravelmente.
relacionamentos

Homens podem e devem chorar

Quantos de nós não ouvimos, quando crianças, a frase “homem não chora”? Homem pode chorar? Claro que sim. Essa foi só uma regra social inventada em algum momento da nossa história, da construção da humanidade. E muitas das crenças antigas nada têm a ver com a construção social contemporânea. No entanto, esse comportamento costuma ser passado de pai pra filho, inconscientemente.
Precisamos criar um novo paradigma. Nós tivemos uma mudança de vida muito rápida por conta da tecnologia e nos últimos 50 anos viramos de cabeça para baixo tudo o que aprendemos. O mundo mudou antes que nós. A tecnologia veio e foi avassaladora. E as mulheres tiveram a oportunidade de se pensar, de se olhar. O homem não, ele só teve oportunidade de ganhar dinheiro e só foi se fazendo profissionalmente porque tinha a obrigação de ir para o topo da montanha. E aí, quando começou a se falar em autoconhecimento, as mulheres estavam anos luz à frente deles. Agora que as mulheres estão dividindo espaço profissional, eles estão começando a reivindicar o espaço emocional.
Quando eu penso que os homens estão se revendo e querendo essas mudanças, que estão em crise, creio que isso dará início a um processo maravilhoso, pois eles serão nossos aliados. Mas isso leva um tempo. A crise é sempre boa, eles vão sofrer um tanto, mas as mulheres já passaram por isso e são criativas o suficiente para dividir o espaço, seja no âmbito pessoal ou profissional. Eles, por sua vez, farão e conquistarão espaço dentro do lar. Mesmo fazendo o caminho inverso, serão melhores pais, companheiros, serão melhores dentro de casa. E chorar não faz mal para ninguém. Além de ajudar a colocar a raiva e o estresse para fora, faz o olho brilhar.
Namorado

O que os outros estão contando sobre você?

Tenho uma crítica a fazer sobre você, sobre mim e sobre quase todo mundo que conheço: com frequência temos MUITAS dificuldades em aceitar e lidar com as críticas, não é mesmo? Com o tempo parece que nos aprimoramos em apontar os erros alheios, mas quando os mesmos vêm em nossa direção, a maioria de nós tende a ficar bem enfurecido, magoado.
Em minhas palestras e cursos, costumo relatar o quanto foi difícil até que eu começasse a perceber algo maravilhoso: aquilo que tentavam me dizer, ainda que parecesse ruim, poderia servir para o meu bem, minha evolução e meu aperfeiçoamento.
Em muitas situações, o que as outras pessoas estão contando a respeito de nós e, em especial, as que estão mais próximas (no entorno pessoal, profissional e social), tende a nos dar indícios importantes sobre os nossos comportamentos, sobre como estamos nos movendo no mundo. Eu chamo isso de ‘placa de sinalização’. Estar atento às placas que surgem é um treino que requer saber “como ouvir”.
As placas de sinalização surgem para corrigir os pontos cegos que temos colocado em nossa trajetória. Aqueles que estão ao nosso redor, seres únicos e gregários como nós, podem nos indicar características e comportamentos que, sozinhos, levaríamos muito mais tempo para identificar – e o fazem, ainda que sem saber, com a melhor das intenções..
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E quando bate a tristeza?

Outro dia, um leitor do meu livro, “O Mapa da Felicidade”, me escreveu para tirar a dúvida: “mas, e quando bate a tristeza, o que a gente faz?”. Respondi: “a tristeza, como outras emoções negativas, compõe o ser humano. Ela é inevitável e eventualmente vai se manifestar”.
Creio que a minha resposta não foi exatamente a que ele gostaria de ouvir – imagino que esperasse alguma dica ou conselho valioso para exterminar a tristeza, erradicá-la de vez e sem piedade. Mas a verdade é que sempre vão existir fatores e acontecimentos capazes de desencadear, na gente, a sensação de pesar, luto, dissabor ou depressão. Esses sentimentos fazem parte da vida, são justos e, quando surgem, precisam e merecem ser vivenciados.
Ainda assim, é importante dizer que a tristeza não é um impeditivo da felicidade. Sim, porque, afinal, a felicidade é um estado ligado à sensação interna de bem-estar profundo. E mesmo que você se sinta triste por um determinado momento ou período de tempo, o bem-estar interno consolidado e conquistado vai lhe mostrar que um pedaço seu está triste – não você inteiro – e que está tudo bem se sentir assim. Convido você a refletir mais 8a fundo sobre esse assunto e descobrir como e por que os momentos de tristeza podem lhe ajudar. Clique aqui para ler esse artigo na íntegra.
Tenha coragem

Em tempos de crise, você reage ou age?

Quando a palavra ‘crise’ surge em nosso cenário vejo pessoas paralisarem e muitas, inclusive, parecem procurar seguir o fluxo que existe no coletivo: “o outro está fazendo assim, então melhor eu fazer também”. Preferem esperar para ver como será a reação externa e, num campo social mais amplo, como o mercado se comportará. E isso pode virar mesmo uma grande teia onde ninguém sabe direito quem começou o quê.
A onda de sentimentos que envolve este estado como medo, insegurança, frustração, angústia, desânimo e outros, vai tomando conta. As dificuldades e a crise podem existir, é verdade, mas o que chamo atenção aqui é para a importância de você observar como está se comportando neste contexto.
Porque se estiver apenas reagindo, tende a seguir o fluxo, mas, se estiver ‘agindo’, decidiu, a despeito de todas as barreiras, dar um passo diferente. Reação é um impulso e o fazemos sem nem mesmo parar para pensar. Agir é com consciência e escolha.
Inicialmente, isso envolve optar pela positividade, promover um caminho emocional que desperte abertura para olhar e encontrar meios para se manter firme perante às dificuldades e, mais importante, para promover mudanças.
Não é novo dizer que as fases mais difíceis nos possibilitam grandes trampolins de mudança, no entanto, é preciso espaço dentro de nós para outros sentimentos e, principalmente, que nos impulsione à proatividade para não estagnar.
Seja numa dificuldade pessoal ou mais ampla, lembre-se que a Autoconsciência mostra sempre que você tem poder de escolha. E ao optar por uma ação positiva você também tem o poder de influenciar outros que estão em seu entorno.
Círculo de Amor

Responsabilize-se pelo o que cativou

Vamos pensar do ponto de vista de quem lidera e, dessa forma, detém o poder da crítica, tais como pais, professores, chefes e líderes de toda sorte? Uma das frases marcantes do autor Antoine de Saint-Exupéry nos serve de ponto de partida para essa reflexão. Aquela em que o escritor afirma: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
A posição de liderança não chega a você por acaso. Você, com certeza, consciente ou inconscientemente, a procurou. Por isso, ela é sua, assim como a responsabilidade por seus liderados, sejam eles filhos, alunos, colaboradores, parceiros ou funcionários. Sua vida, pensamentos, ações, escolhas e decisões influenciam direta ou indiretamente a vida deles. E eles, como você, são suscetíveis às opiniões do que os cercam.
Então, questione-se: como você tem feito suas críticas? Como tem se responsabilizado por tudo aquilo que cativou e conquistou? Se você se responsabilizar por seus pensamentos, palavras e ações, aqueles que estão à sua volta poderão viver mais satisfeitos. Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento.
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A inteligência do perdão

Você sabia que o perdão é uma das maiores inteligências humanas? Sim, colocá-lo em prática constantemente e consistentemente é uma das mais poderosas ferramentas de mudança comportamental. Isso acontece porque, quando perdoamos a nós mesmos, com honestidade e profundidade, conseguimos nos desvencilhar do passado e deixar para trás emoções que impactam negativamente nosso presente e nosso futuro. E pode ter certeza: ficamos muito mais abertos à felicidade a partir do exato instante em que nos libertamos do passado.
Por isso é tão importante rever, compreender e nos desvincular dos ressentimentos e traumas que acumulamos ao longo da vida. Aliás, perdoar a nós mesmos (ou aos outros a quem responsabilizamos pelo o que não deu certo) é uma questão de prática e de escolha, não de bondade. Isso significa que perdoar é um caminho, uma ação concreta e diária, que requer vontade e decisão. Convidamos você a refletir: quais aspectos sobre sua trajetória merecem seu perdão? De quais lembranças e histórias gostaria de se livrar? Lembre-se: desconectar-se do que já foi permitirá ao seu coração receber a positividade que emana naturalmente dessa sua ação.
Círculo de Amor

Amar começa em você e para você

Você tem amor por si? Responda com sinceridade. Quando cada um descobre essa capacidade e se apropria dela de modo integrado, promove um relacionamento muito melhor consigo mesmo porque entra em contato com o único amor incondicional que realmente é possível. Dessa forma, instala-se em você a vontade de fazer o melhor por si mesmo (muitas ciências sociais teorizam que é da natureza humana agir em benefício de si, sem que isso signifique prejudicar o outro). A riqueza está também em constatar que as relações com todos os que estão à sua volta, parentes, amigos, sociedade, ganham em qualidade, amorosidade e compaixão.
No amor condicional, vivemos à espera de que os outros nos amem, nos respeitem, nos considerem. Para isso, inclusive, usamos de alguns artifícios: compramos presentes, somos bonzinhos, cuidamos com mimos, fazemos de tudo para ganhar reconhecimento e cobrimos as pessoas de agrados. Por vezes, podemos também nos tornar muito exigentes e cobradores, por ser esta uma forma de como aprendemos, inconscientemente, a representação de amor na infância – afinal, fomos ‘exigidos e cobrados’ pelo amor dos nossos pais ou educadores.
Amar-se significa fazer tudo isso primeiro para si mesmo. Você se trata como a um amigo a quem admira? O segredo, como a maioria deles, é simples, mas difícil de ser colocado em prática. Você quer o amor dos outros? Ele vem quando você começa a se amar.
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Autoliderança: só você sabe seu caminho!

Para projetar seu futuro e desfrutar do presente tomando, de fato, as rédeas das situações, sejam elas quais forem, é preciso, antes, assumir a liderança sobre si mesmo. Se você sabe onde quer chegar, como e por que deseja chegar lá, e quais ferramentas são necessárias para atingir sua meta, terá a inteligência de que precisa para ingressar nessa missão. Da mesma forma, se você reconhece seus pontos fortes e fracos, saberá avaliar quais comportamentos e reações serão mais apropriados e benéficos em cada momento da vida.
Isso também quer dizer que só você mesmo pode definir qual o sentido e a direção do sucesso em sua vida. Ainda que as suas vontades e sonhos sejam opostos, idênticos ou simplesmente diferentes em comparação aos de seus familiares ou ao que foi estabelecido como senso comum no meio em que vive, só quem pode identificar e lutar por tais objetivos é você.
E mais: uma vez identificados os valores, as ferramentas, o talento e atitudes que serão utilizados para trilhar o caminho do sucesso, você terá ao seu alcance o conhecimento e consciência para identificar as oportunidades e os riscos, trazendo para si o poder de decisão e equilíbrio para liderar-se, responsabilizar-se e tomar posse do seu espaço e da abundância que o sucesso lhe entregará.
Portanto, perguntar-se equivale a buscar o caminho e encontrar o significado do sucesso para você. Quais foram e quais são seus sonhos e realizações? Qual seu propósito? Quem são as pessoas importantes em sua vida? Aonde, realmente, quer chegar? E com quem você quer estar quando chegar lá?
No próximo mês, formaremos mais uma turma do curso Educação para Líderes, baseado na metodologia do Processo Hoffman que é aplicado em Harvard como “Escola para Líderes”, desenvolvido para atender àqueles que querem ser e não fazer a liderança. Entre em contato com nossa equipe. 

quarta-feira, 23 de março de 2016

A Formiga e o Líder (Liderança)

Compartilhado de:


Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e dava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.
Seu líder, o gerente marimbondo, estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como sua supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostrados nas reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a ficar perdida no meio de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu, então, que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga, produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais triste.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: “há muita gente nesta empresa”.
Foi então que o Líder marimbondo decidiu demitir a formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

Segundo estatísticas, uma empresa com 100 funcionários perde aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) por ano em reuniões ineficazes ou improdutivas. Imagine então se extrapolarmos esta ineficiência para além das paredes das salas de reuniões. É por isso que o Líder precisa estar mais perto de seus liderados, conversar com eles, entendê-los, orientá-los, ouvi-los e inspirá-los para que se sintam motivados a participarem da equipe e buscarem o melhor para a organização. Só assim será possível construir um ambiente onde alto desempenho e resultados são valorizados, e onde o ser humano é prioridade.