Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

Postagens populares

Total de visualizações de página

http://www.lokaliza.com.br

Notícias

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bullying no trabalho

O Bullying no trabalho é mais rotineiro do que parece. É um assunto muito importante e merece ser mencionado e investigado à exaustão. No local de trabalho, embora meio de pessoas adultas, também existe esta degradante prática de comportamento, porém, de forma diferente daquela em que discentes agridem uns aos outros ou aos professores, por exemplo.
Na maioria das vezes, o adulto que pratica Bullying no local de trabalho, é de tal sutileza que a pessoa só se dá conta depois de algum tempo. Muitas pessoas têm esta experiência que afeta emocionalmente. É recomendado os setores de RH criarem um programa de "segurança pública" nas instituições. Geralmente, quem pratica o Bullying o faz de maneira tão disfarçada que até a voz desse “lobo” se assemelha a de “cordeiro”, como se fosse a mais cândida das criaturas. Por vezes, usam até a religião para se protegerem e passarem por “santinhos” diante, e especialmente, dos superiores (quando não são um deles; pois, "superiores" também podem ser os praticantes), livres de qualquer suspeita. Na verdade, são pessoas perigosas que, por grande frustração pessoal desforram-se, especialmente, nas pessoas que têm o que o praticante dessa perversa prática almejaria ter. É como se fosse uma inveja de dimensões extra-sensoriais, mas maldosamente tecida de forma que dificilmente outras pessoas, além da vítima, seriam capazes de perceber. Se a vítima queixar-se a alguém, pode até ser mal interpretada e passar como "promotor de desavenças" no local onde exerce sua profissão. É algo tão perigoso e, ao mesmo tempo, sutil que nem se sabe determinar quem seria o réu ou quem seria a vítima (relembre novelas, filmes, livros, notícias de jornal ou situações que você já viveu, conviveu ou teve notícias) .

# Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully – valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir a vítima. 

# Bullying Esse comportamento deplorável encontra-se em variados grupos sociais: escolas, ambiente de trabalho, condomínios residenciais, igrejas (pasmem!), etc... 

Às vezes, o bullying vem mascarado em forma de elogio, de maneira que alguém de fora não identifica o sarcasmo. Outras, a vítima é envergonhada publicamente pelo bully. Os bullies são diabolicamente criativos. 

# Causas - Consequências do bullying –carência e falta de: 

- limites, auto-estima , receber elogios, desejar-se respeitado em seu meio, família, amadurecimento, respeito, humildade, sentir-se verdadeiramente amado, necessidade de auto-afirmação, desejo da sensação de poder, desejo de pertencer a um grupo, mesmo que em seu “isolamento mental” (grupo dos agressores), autocensura e, por isso, repetir atos de violência de que já foram vítimas, etc. O bullying pode ser do tipo verbal, físico, emocional, e virtual.

# VERBAL = os agressores utilizam apelidos constrangedores, espalham calúnias ou fazem piadas com características físicas ou comportamentais da vítima. 

# FÍSICO = quando ocorrem agressões físicas repetitivas como tapas, chutes, empurrões, etc. Neste caso, ainda que as agressões não causem lesões graves, elas têm o intuito de humilhar a vítima, fazendo com que se sinta frágil e inferior. 

# EMOCIONAL = quando, por meio de fofocas e mentiras, a vítima é colocada em situação constrangedora ou de exclusão social.
  Por exemplo: Imagine-se um grupo de profissionais. Há uma reunião entre eles. Os líderes, que conduzem a reunião, ficam “alfinetando”, o tempo todo, a pessoa que eles (os líderes) escolheram para prejudicar. Aliás, os líderes nem queriam que aquela pessoa estivesse presente à reunião... A intenção deles é tirar essa pessoa do caminho, pois acham que, de alguma forma, a pessoa prejudica os sórdidos planos dessa tal “equipe de profissionais”. Apenas a pessoa agredida, na maioria das vezes, é quem sabe que está sendo o alvo das chacotas e das críticas, disfarçadas pelo “covil”. A fala do “covil” soa como “coerente” e do bem, de modo que, se a pessoa (que sabe que está sendo agredida de maneira disfarçada) reagir, é logo taxada de “psíquica”. Os agressores comentam, penalizados:
“- Gente, essa pessoa tem que se tratar... Ela está muito fragilizada, sensível demais... Coitada! Deve ser excesso de trabalho. Precisamos, para o bem dela, afastá-la das atividades, pois ela está surtando...”

# VIRTUAL = Também se fala muito no cyberbullying, quando a difamação e as ofensas são praticadas por meio da INTERNET, em sites de relacionamento, por e-mail, etc. 

* As causas em site de relacionamentos “virtuais” 

As causas do bullying "virtual" são as mesmas das do bullying "real": desejo de sensação de poder por parte dos agressores, desejo de pertencer a um grupo (grupo dos agressores); etc. 

# O bullying e as conseqüências negativas: 

No ambiente escolar, e trabalho, causa um clima de insegurança e medo. 

* Combater a prática de bullying 

Para ajudar a combater a prática de bullying deve-se apoiar as vítimas para que denunciem os abusos sofridos, além de repreender e penalizar os agressores. 

E ajudar as vítimas do bullying ,  a desenvolverem sua auto-estima e sua estrutura emocional.


domingo, 19 de junho de 2011

Um evento muito importante para mim

Fotos do II COLÓQUIO DE ANÁLISE DE DISCURSO CRÍTICA 

E LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL


O II Colóquio em Análise de Discurso Crítica 
e Linguística Sistêmico-Funcional foi um sucesso. 
Confira algumas fotos abaixo!










Agradeço imensamente a todos os professores e 
alunos envolvidos nesse evento
na Universidade Federal de Uberlândia,
aos 12 de abril de 2011!
Todos foram bastante receptivos e acolhedores. 
Fica para sempre essa recordação
maravilhosa em minha vida!  


Links interessantes sobre vida acadêmica e um exemplo de roteiro avaliativo

http://www.posgraduando.com/humor/estilos-musicais-para-cada-etapa-da-vida-academica

http://www.posgraduando.com/humor/voce-sabe-que-esta-na-pos-graduacao-quando

http://www.posgraduando.com/debate/as-dificuldades-de-compreender-a-contribuicao-de-cada-um-dos-autores-de-um-artigo-cientifico


Roteiro de Avaliação dos Artigos *

Análise de Artigo Científico
Sim
Não

Em Parte
Formatação, Estrutura e Correção Gramatical: O artigo atende a formatação exigida? O texto apresenta –se bem dividido, com Resumo, Introdução, Revisão Teórica, Estado da Arte, Apresentação do estudo, Metodologia, Resultados e Conclusões? O texto não apresenta erros ortográficos ou gramaticais?



Título:
O título descreve a essência do artigo? É curto?



Resumo:
O resumo não excede 200 palavras? Especifica de forma concisa o que o autor fez, como fez, os resultados que obteve e a sua importância? Apresenta palavras chave (até 4)?



Introdução: relevância, justificativa e objetivos
A relevância do trabalho para fazer progredir o ‘estado da arte’ e a justificativa da necessidade de efetuar o estudo foram apresentadas? A definição, a natureza e o alcance do problema ou da questão foram apresentados? Os objetivos do estudo são claramente apresentados?



Revisão teórica
O Referencial teórico utilizado está coerente com o problema estudado? As fontes são confiáveis e estão claramente apresentadas? Faz citações?



Metodologia
A estratégia ou metodologia utilizada para resolver o problema ou responder às questões de estudo foi apresentada? Mostra os procedimentos de coleta e análise de dados? Apresenta claramente o tipo de pesquisa, amostra, seleção dos sujeitos, instrumentos de coleta e tratamento de dados e limitações do método?



Desenvolvimento
Relata o caso propriamente dito? Apresenta a instituição envolvida e seu contexto?



Resultados
Os resultados estão claros? Os resultados mais importantes estão realçados? Os resultados estão resumidos em tabelas e gráficos? Os resultados são analisados à luz do referencial teórico?



Conclusões
As conclusões são claras? Os objetivos foram alcançados? As questões de pesquisa foram respondidas? Sugere estudos futuros?



Referências
Obedecem à norma NBR 6023:2002 e NBR 10520:2002? AS referências estão listadas em ordem Alfabética? São apresentadas apenas as referências citadas no texto? Contém bibliografia clássica e referências atuais?




* Este roteiro foi criado com o objetivo orientar os autores sobre os critérios gerais utilizados na avaliação de artigos científicos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A chave para o bom texto: revisão

As produções dos alunos vão ficar mais claras, coerentes e livres de "erros" gramaticais se você ensiná-los a fazer a autocorreção

* A questão de "erro" é algo que precisa ser repensado.
Alguém já nasceu sabendo?
Estamos coerentes na oferta de ferramentas que realmente sejam úteis às práticas sociais?
Corrigir um texto é marcar de vermelho os "erros" e devolver aos alunos com uma nota?

Maria A. Medeiros (novaescola@atleitor.com.br)
Um texto claro, compreensível, agradável, coerente, enfim, bem escrito é o que todo professor deseja que seus alunos sejam capazes de produzir. No entanto, uma das maiores frustrações para quem leciona Língua Portuguesa é justamente perceber que erros se repetem, apesar do empenho ao corrigir os textos. A causa dessa dificuldade pode estar na forma como é encaminhada a correção. Procedimentos básicos adotados nesse momento podem solucionar o problema.
Conteúdo relacionado
TUDO SOBRE
Uma das primeiras práticas a seguir, na avaliação da consultora de Língua Portuguesa Maria José Nóbrega, é fazer a revisão na presença do autor da redação. "Quando a criança recebe um trabalho corrigido, olha a nota e não dá a devida atenção aos erros", comenta.
Igualmente importante é determinar o que corrigir. "Apenas apontar erros ortográficos e gramaticais não é o bastante", afirma Maria José. A gramática não deve ser deixada de lado, mas é preciso considerar vários outros aspectos que contribuem para a qualidade de um texto, como clareza, objetividade, emprego de expressões adequadas ou riqueza de vocabulário. Depois de trabalhar esses pontos em classe, incentive as crianças a incluir a tarefa em sua rotina e revisar, elas mesmas, o próprio texto.

Como aprimorar a redação
Revisar o próprio texto é parte fundamental do processo de escrita. Cabe a você estimular esse hábito e garantir os instrumentos necessários para que cada um assuma a responsabilidade pela tarefa. O segredo é ensinar algumas operações básicas de revisão, como cortar palavras ou trechos excessivos, substituir expressões vagas ou inadequadas, acrescentar elementos para tornar pensamentos mais claros, inverter termos ou sequências para conferir maior expressividade ou organizar mais claramente as ideias. "Por meio dessas práticas mediadas, as crianças se apropriam, progressivamente, das habilidades necessárias à autocorreção", afirma Maria José.

Essa prática traz muito mais benefícios para o aluno do que passar o texto a limpo, após sua correção. "Geralmente eles fazem apenas uma cópia mecânica", diz a consultora.

Oriente os estudantes a distanciar-se de sua produção. Eles devem se colocar na posição de leitores, avaliando se o que foi escrito está compreensível. Trabalhos em dupla, em que um lê o que o outro redigiu, ajudam a estimular esse tipo de percepção.

Um aspecto por vez
Seus alunos devem ser capazes de identificar imperfeições nos textos, refletir sobre elas e buscar soluções. O aperfeiçoamento da escrita vem com o tempo, à medida que a garotada incorpora um bom repertório de recursos lingüísticos. Para tanto, indique regularmente a leitura de bons livros, representativos do gênero que está sendo trabalhado em classe. "Isso funciona como um suporte, fornecendo recursos para a criança criar algo novo e ficar mais atenta no próprio texto", explica Regina Scarpa.

Acompanhe como encaminhar suas aulas para que o grupo se aproprie progressivamente das habilidades necessárias à autocorreção.

• Ao solicitar que a turma faça um texto, garanta as condições didáticas, definindo o tema, o gênero textual, quem será o leitor e qual a finalidade comunicativa do trabalho. Por exemplo: "Vamos produzir uma pequena enciclopédia sobre animais para a biblioteca da escola".

• Na hora da revisão coletiva, transcreva o texto no quadro-negro, mostre-o em transparências ou entregue cópias para todos. Oriente a turma sobre que aspectos precisam ser melhorados naquele momento.

• Fique atento para não escolher um texto que apresente problemas de diversos tipos para evitar desviar a atenção do objetivo proposto. Se seu plano é ajudar o grupo a refletir sobre a repetição de palavras, por exemplo, transcreva o texto a ser trabalhado já sem erros de ortografia.

• Registre e discuta coletivamente as diferentes possibilidades apresentadas pela classe para aprimorar cada trecho. Explique que o critério de escolha da melhor opção deve ser sempre a eficácia comunicativa.

• Garanta que todos tenham acesso a materiais de consulta, como dicionários e gramáticas, e a obras de qualidade que sirvam de modelo.

• Reescreva o texto, incorporando as alterações propostas.

Tarefa de todas as disciplinas
Há quatro anos, o Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo, criou o Laboratório de Redação, projeto multidisciplinar com o objetivo de melhorar o desempenho de crianças e adolescentes na produção de textos. Segundo a coordenadora, Cristina Helena Ferreira, a proposta é formar estudantes capazes de atender às demandas de escrita dentro e fora da escola. O Laboratório de Redação requer a participação de todos os professores, e não só os que lecionam Língua Portuguesa. "Muitas vezes a garotada estranha quando um professor de Matemática chama a atenção para um erro gramatical ou uma frase mal construída, mas isso ajuda a entender que a escrita nada mais é que um instrumento de comunicação e que, para sermos compreendidos, precisamos usá-lo adequadamente", diz Cristina.
Um trabalho coletivo
Um dos objetivos da revisão é levar a garotada a perceber que uma bom texto não nasce pronto. " Analisar o texto na presença do aluno ou fazer um acompanhamento durante a produção permite a ele incorporar sugestoões, reescrever, substituir termos e reorganizar ideias, até obter um bom resultado", explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica do programa Escola que Vale, do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária. Como fazer isso em classes numerosas? "Uma saída é a revisão coletiva", ensina Maria José. Verifique quais os problemas mais freqüentes nas produções da turma e escolha as mais representativas. O exercício se torna mais eficaz se você focalizar um aspecto de cada vez: coesão ou pontuação ou ortografia, por exemplo.
Quer saber mais?
Colégio Marista Arquidiocesano, R. Domingos de Morais, 2565, 04035-000, São Paulo, SP, tel. (0_ _11) 5081-8444

BIBLIOGRAFIA
Cenas de Aquisição da Escrita: O Sujeito e o Trabalho com o Texto, Maria Bernadete Abaurre, Raquel Salek Fiad e Maria Laura T. Mayrink-Sabinson, 204 págs., Ed. Mercado de Letras, tel. (0_ _19) 3241-7514, 23 reais

Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem, Telma Weisz, 136 págs., Ed. Ática, tel. (0_ _11) 3346-3000, 21,50 reais

O Ensino da Linguagem Escrita, Myriam Nemirovsky, 160 págs., Ed. Artmed, tel. 0800 703-3444, 26 reais

INTERNET
No site do Escola que Vale (www.escolaquevale.org.br) você encontra a descrição dos projetos Narrativas literárias e Uma página para o jornal da cidade, que, entre outros objetivos, ensinam os alunos a produzir e revisar textos.