Introdução
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Notícias
sábado, 25 de julho de 2009
COLE - Congresso de Leitura - UNICAMP
As principais Editoras se fizeram presentes nesse importante Congresso de Leitura
Obras de inenarrável valor cultural deixavam as estantes concorridíssimas. Eis aqui dois encontros das culturas que convivo mais proximamente: Brasil (meu berço e de minha descendência) e Portugal (berço de antepassados, parentes e amigos que tenho conhecido).
Professor Heitor Gribl, um dos organizadores do evento, e eu.
domingo, 19 de julho de 2009
DIALOGANDO SOBRE A CONTRADIÇÃO EM MORIN
“Nunca deixei de estar submetido à pressão simultânea de duas idéias contrárias e que me parecem ambas verdadeiras, o que me leva ora a ir de uma a outra, segundo as condições que acentuam ou diminuem a força de atração de cada uma, ora a aceitar como complementares essas duas verdades que, no entanto, deveriam logicamente se excluir uma à outra. Tenho ao mesmo tempo, o sentimento da irredutibilidade da contradição e o sentimento da complementaridade dos contrários. É uma singularidade que vivi, primeiramente admitida, depois assumida, enfim integrada.
(...) A presença permanente das contradições tem em mim um caráter ao mesmo tempo existencial e intelectual; órfão, vivi a contradição entre desesperança e esperança; autodidata, eu era naturalmente aberto aos argumentos contrários; ‘neo marrano’, senti no mais íntimo de mim mesmo o enfrentamento de verdades que excluiam. Por todas estas razões singulares que se entre-reforçaram, tornei-me um homem qualquer (subdeterminado, não especializado) que traz em si as contradições essenciais da condição humana.
(...) Assim, mais do que nunca e plenamente, vivo, submeto-me e me alimento da dialógica permanente entre fé e ceticismo, misticismo e racionalidade. O trabalho das contradições contínua. Eis sua consequência existencial: Viver no duelo dos contrários, isto é, nem na duplicidade sem consciência nem no ‘justo–meio’, mas na medida e na desmedida; não numa resignação morna, mas na esperança e no desespero, não num vago tédio ou num vago interesse da vida, mas no horror e no maravilhamento.”
(Edgar Morin, in “Meus Demônios”)
sábado, 18 de julho de 2009
Sim, sim, Marião! Não, não, Marião! Cá do Brasil saudamos Vale de Gouvinhas!
Adeus ó Vale de Gouvinhas (Marião)
Não és vila nem cidade (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
És um povo pequenino (Marião)
Feito à minha vontade (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
Hei-de cercar Vale Gouvinhas (Marião)
Com trinta metros de fita (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
À porta do meu amor (Marião)
Hei-de pôr a mais bonita (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
Os meus olhos não são olhos (Marião)
Sem estarem os teus defronte (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
Parecem dois rios de água (Marião)
Quando vão de monte a monte (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
Já corri os mares em volta (Marião)
Com uma vela branca acesa (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
Em todo o mar achei água (Marião)
Só em ti pouca firmeza (Marião)
Sim, sim Marião
Não, não Marião
terça-feira, 14 de julho de 2009
Edgar Morin
Emoção! Academia Brasileira de Letras (RJ) - 14 de julho de 2009, no horário de 11h às 13h, participei da brilhante e inesquecível Conferência de Edgar Morin, que completou 88 anos de vida no dia 08 de julho! Ele é diretor emérito do Centro Nacional de Pesquisa Científica, fundador do Centro de Estudos Transdisciplinares da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e considerado um dos principais pensadores sobre a complexidade. Autor de mais de trinta livros! Entre eles, “Os sete saberes necessários para a educação do futuro”. Um dos pensadores mais importantes do século XX e XXI. Sua trajetória de vida é marcada por um firme posicionamento nas questões cruciais de seu tempo, o que se reflete em grande parte da sua produção intelectual. Morin é o idealizador de uma reforma do pensamento e da educação. Suas idéias expressam sua paixão pelo que chama de transdisciplinaridade e resumem-se em conceitos como a ecologia da ação, a identidade transcultural e a antropoética.
sábado, 11 de julho de 2009
Se eu fosse um livro, que livro eu seria?
Fiz um teste muito interessante, no qual deveria responder perguntas sobre épocas, atitudes do ser humano, ideias, comportamentos, humor... No final do teste, veio a informação de que eu não seria apenas um livro: eu poderia ser três obras bem diferenciadas entre si. Mas, fiquei satisfeita com essa análise do teste. Posso ser, realmente, cada um desses três livros, através dos quais há mesmo algumas pistas sobre mim!
Você é... "Carmen – Uma biografia", de Ruy Castro
Boa história é com você mesmo. Adora ouvir, contar, recontar. As de pessoas interessantes e revolucionárias são as suas preferidas. E confesse: com seu jeitinho manso e detalhista, você dá aos fatos um sabor todo especial. Além disso, não se contenta em reproduzir o que já foi dito. Por isso, se fosse um livro, você só poderia ser uma boa biografia, daquelas que faz os leitores deitarem na rede do fim de semana e se entregarem às peripécias de uma grande personagem. Aliás, você já pensou na profissão de repórter? Ou de escritor?
"Carmen – Uma Biografia" (2005), sobre Carmen Miranda, é uma das aclamadas biografias publicadas por Ruy Castro, também jornalista e tradutor, considerado um dos maiores biógrafos brasileiros.
"Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.
Ok, você não é exatamente uma pessoa fácil e otimista, mas muita gente te adora. É possível, aliás, que você marque a história de sua família, de seu bairro... Quem sabe até de sua cidade? Afinal, você consegue ser inteligente e perspicaz, mas nem por isso virar as costas para a popularidade - um talento raro. Claro que esse cinismo ácido que você teima em destilar afasta alguns, e os mais jovens nem sempre conseguem entendê-lo. Mas, nada que seu carisma natural e dinamismo não compensem.
"Memórias póstumas de Brás Cubas" (1881) é considerado o divisor de águas entre os movimentos Romântico e Realista. Uma das expressões da genialidade de Machado de Assis (e de sua refinada ironia), há décadas tem sido leitura obrigatória na maior parte das escolas e costuma agradar aos alunos adolescentes. Já inspirou filme e peças de teatro. É, portanto, um caso de clássico capaz de conquistar leitores variados. Proezas de Machado.
"A paixão segundo GH", de Clarice Lispector.
Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém, às vezes, desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender.
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector, amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.