Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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Notícias

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Autoconhecimento


No que você está pensando?

O Autoconhecimento na hora da crise

Diante do cenário atual, é o Autoconhecimento que vai fazer com que a gente possa olhar a situação brasileira de outra maneira. Neste momento nós estamos começando a nos aborrecer porque só se fala nesse assunto e os discursos são dissonantes. E, apesar das estatísticas e previsões nada otimistas, a nossa vida continua. E aí te pergunto. Vamos deixar a crise tomar conta da gente, ou somos nós que vamos tomar conta da crise?
Com o trabalho de Autoconhecimento eu aprendo que o movimento é individual e intransferível. O que significa que eu posso ir protestar na rua, posso participar de movimentos sociais, mas como eu vou encarar e o que eu vou fazer dentro da minha casa, dentro de mim é meu. Quando eu sei que é meu, eu me responsabilizo por isso. E a responsabilidade me traz movimento.
Tendo em vista tudo o que está acontecendo, a pergunta é: que tipo de ajuste eu vou fazer na minha vida? A resposta trará o melhor caminho para que possa passar por essa crise. Assim, poderei descobrir quais são os meus recursos internos, o que tenho de talento e que posso colocar à disposição para manter ou arrumar um trabalho. Não há crise que não passe e nós sobrevivemos. É importante pensar no que essa situação pode trazer de aprendizado e transformação para nós.
Transformação Interna

Eu fiz sem pensar

Embora sejam comuns à maioria das pessoas, os comportamentos compulsivos muitas vezes passam despercebidos e podem trazer consequências desastrosas. E podem estar tão, mas tão presentes no nosso dia a dia que algumas pessoas até diriam se tratar da nossa personalidade – “olha, o fulano é ótimo, mas ninguém pode pisar no calo dele” ou “a beltrana é ótima, tem tanta paciência com tudo”.
Em suma, as ações e atitudes que a gente realiza sem perceber são as que chamo de compulsivas. Nós as aprendemos na infância, observando nossos pais e familiares, e chegamos à fase adulta com cada uma delas profundamente instaladas. O problema é que, se não temos consciência dessas ações, como podemos saber se nos trazem resultados positivos? Digo mais: como podemos estar certos de que, a partir delas, obtemos o melhor resultado que poderíamos?
Por isso, proponho sempre: saiamos do piloto automático e da nossa zona de conforto. Temos de olhar para nós mesmos de forma que seja possível enxergar nossas ações bem como as suas consequências a partir de outro ponto de vista, mais sincero, mais verdadeiro e mais condizente com o que somos de fato – não com a ideia pronta que temos daquilo que somos. Quando conquistamos consciência de que uma determinada situação sempre nos faz “perder a cabeça”, por exemplo, a chance de lidarmos com isso de forma diferente, mais positiva e menos frustrante, cresce consideravelmente.
relacionamentos

Homens podem e devem chorar

Quantos de nós não ouvimos, quando crianças, a frase “homem não chora”? Homem pode chorar? Claro que sim. Essa foi só uma regra social inventada em algum momento da nossa história, da construção da humanidade. E muitas das crenças antigas nada têm a ver com a construção social contemporânea. No entanto, esse comportamento costuma ser passado de pai pra filho, inconscientemente.
Precisamos criar um novo paradigma. Nós tivemos uma mudança de vida muito rápida por conta da tecnologia e nos últimos 50 anos viramos de cabeça para baixo tudo o que aprendemos. O mundo mudou antes que nós. A tecnologia veio e foi avassaladora. E as mulheres tiveram a oportunidade de se pensar, de se olhar. O homem não, ele só teve oportunidade de ganhar dinheiro e só foi se fazendo profissionalmente porque tinha a obrigação de ir para o topo da montanha. E aí, quando começou a se falar em autoconhecimento, as mulheres estavam anos luz à frente deles. Agora que as mulheres estão dividindo espaço profissional, eles estão começando a reivindicar o espaço emocional.
Quando eu penso que os homens estão se revendo e querendo essas mudanças, que estão em crise, creio que isso dará início a um processo maravilhoso, pois eles serão nossos aliados. Mas isso leva um tempo. A crise é sempre boa, eles vão sofrer um tanto, mas as mulheres já passaram por isso e são criativas o suficiente para dividir o espaço, seja no âmbito pessoal ou profissional. Eles, por sua vez, farão e conquistarão espaço dentro do lar. Mesmo fazendo o caminho inverso, serão melhores pais, companheiros, serão melhores dentro de casa. E chorar não faz mal para ninguém. Além de ajudar a colocar a raiva e o estresse para fora, faz o olho brilhar.
Namorado

O que os outros estão contando sobre você?

Tenho uma crítica a fazer sobre você, sobre mim e sobre quase todo mundo que conheço: com frequência temos MUITAS dificuldades em aceitar e lidar com as críticas, não é mesmo? Com o tempo parece que nos aprimoramos em apontar os erros alheios, mas quando os mesmos vêm em nossa direção, a maioria de nós tende a ficar bem enfurecido, magoado.
Em minhas palestras e cursos, costumo relatar o quanto foi difícil até que eu começasse a perceber algo maravilhoso: aquilo que tentavam me dizer, ainda que parecesse ruim, poderia servir para o meu bem, minha evolução e meu aperfeiçoamento.
Em muitas situações, o que as outras pessoas estão contando a respeito de nós e, em especial, as que estão mais próximas (no entorno pessoal, profissional e social), tende a nos dar indícios importantes sobre os nossos comportamentos, sobre como estamos nos movendo no mundo. Eu chamo isso de ‘placa de sinalização’. Estar atento às placas que surgem é um treino que requer saber “como ouvir”.
As placas de sinalização surgem para corrigir os pontos cegos que temos colocado em nossa trajetória. Aqueles que estão ao nosso redor, seres únicos e gregários como nós, podem nos indicar características e comportamentos que, sozinhos, levaríamos muito mais tempo para identificar – e o fazem, ainda que sem saber, com a melhor das intenções..
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E quando bate a tristeza?

Outro dia, um leitor do meu livro, “O Mapa da Felicidade”, me escreveu para tirar a dúvida: “mas, e quando bate a tristeza, o que a gente faz?”. Respondi: “a tristeza, como outras emoções negativas, compõe o ser humano. Ela é inevitável e eventualmente vai se manifestar”.
Creio que a minha resposta não foi exatamente a que ele gostaria de ouvir – imagino que esperasse alguma dica ou conselho valioso para exterminar a tristeza, erradicá-la de vez e sem piedade. Mas a verdade é que sempre vão existir fatores e acontecimentos capazes de desencadear, na gente, a sensação de pesar, luto, dissabor ou depressão. Esses sentimentos fazem parte da vida, são justos e, quando surgem, precisam e merecem ser vivenciados.
Ainda assim, é importante dizer que a tristeza não é um impeditivo da felicidade. Sim, porque, afinal, a felicidade é um estado ligado à sensação interna de bem-estar profundo. E mesmo que você se sinta triste por um determinado momento ou período de tempo, o bem-estar interno consolidado e conquistado vai lhe mostrar que um pedaço seu está triste – não você inteiro – e que está tudo bem se sentir assim. Convido você a refletir mais 8a fundo sobre esse assunto e descobrir como e por que os momentos de tristeza podem lhe ajudar. Clique aqui para ler esse artigo na íntegra.
Tenha coragem

Em tempos de crise, você reage ou age?

Quando a palavra ‘crise’ surge em nosso cenário vejo pessoas paralisarem e muitas, inclusive, parecem procurar seguir o fluxo que existe no coletivo: “o outro está fazendo assim, então melhor eu fazer também”. Preferem esperar para ver como será a reação externa e, num campo social mais amplo, como o mercado se comportará. E isso pode virar mesmo uma grande teia onde ninguém sabe direito quem começou o quê.
A onda de sentimentos que envolve este estado como medo, insegurança, frustração, angústia, desânimo e outros, vai tomando conta. As dificuldades e a crise podem existir, é verdade, mas o que chamo atenção aqui é para a importância de você observar como está se comportando neste contexto.
Porque se estiver apenas reagindo, tende a seguir o fluxo, mas, se estiver ‘agindo’, decidiu, a despeito de todas as barreiras, dar um passo diferente. Reação é um impulso e o fazemos sem nem mesmo parar para pensar. Agir é com consciência e escolha.
Inicialmente, isso envolve optar pela positividade, promover um caminho emocional que desperte abertura para olhar e encontrar meios para se manter firme perante às dificuldades e, mais importante, para promover mudanças.
Não é novo dizer que as fases mais difíceis nos possibilitam grandes trampolins de mudança, no entanto, é preciso espaço dentro de nós para outros sentimentos e, principalmente, que nos impulsione à proatividade para não estagnar.
Seja numa dificuldade pessoal ou mais ampla, lembre-se que a Autoconsciência mostra sempre que você tem poder de escolha. E ao optar por uma ação positiva você também tem o poder de influenciar outros que estão em seu entorno.
Círculo de Amor

Responsabilize-se pelo o que cativou

Vamos pensar do ponto de vista de quem lidera e, dessa forma, detém o poder da crítica, tais como pais, professores, chefes e líderes de toda sorte? Uma das frases marcantes do autor Antoine de Saint-Exupéry nos serve de ponto de partida para essa reflexão. Aquela em que o escritor afirma: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
A posição de liderança não chega a você por acaso. Você, com certeza, consciente ou inconscientemente, a procurou. Por isso, ela é sua, assim como a responsabilidade por seus liderados, sejam eles filhos, alunos, colaboradores, parceiros ou funcionários. Sua vida, pensamentos, ações, escolhas e decisões influenciam direta ou indiretamente a vida deles. E eles, como você, são suscetíveis às opiniões do que os cercam.
Então, questione-se: como você tem feito suas críticas? Como tem se responsabilizado por tudo aquilo que cativou e conquistou? Se você se responsabilizar por seus pensamentos, palavras e ações, aqueles que estão à sua volta poderão viver mais satisfeitos. Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento.
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A inteligência do perdão

Você sabia que o perdão é uma das maiores inteligências humanas? Sim, colocá-lo em prática constantemente e consistentemente é uma das mais poderosas ferramentas de mudança comportamental. Isso acontece porque, quando perdoamos a nós mesmos, com honestidade e profundidade, conseguimos nos desvencilhar do passado e deixar para trás emoções que impactam negativamente nosso presente e nosso futuro. E pode ter certeza: ficamos muito mais abertos à felicidade a partir do exato instante em que nos libertamos do passado.
Por isso é tão importante rever, compreender e nos desvincular dos ressentimentos e traumas que acumulamos ao longo da vida. Aliás, perdoar a nós mesmos (ou aos outros a quem responsabilizamos pelo o que não deu certo) é uma questão de prática e de escolha, não de bondade. Isso significa que perdoar é um caminho, uma ação concreta e diária, que requer vontade e decisão. Convidamos você a refletir: quais aspectos sobre sua trajetória merecem seu perdão? De quais lembranças e histórias gostaria de se livrar? Lembre-se: desconectar-se do que já foi permitirá ao seu coração receber a positividade que emana naturalmente dessa sua ação.
Círculo de Amor

Amar começa em você e para você

Você tem amor por si? Responda com sinceridade. Quando cada um descobre essa capacidade e se apropria dela de modo integrado, promove um relacionamento muito melhor consigo mesmo porque entra em contato com o único amor incondicional que realmente é possível. Dessa forma, instala-se em você a vontade de fazer o melhor por si mesmo (muitas ciências sociais teorizam que é da natureza humana agir em benefício de si, sem que isso signifique prejudicar o outro). A riqueza está também em constatar que as relações com todos os que estão à sua volta, parentes, amigos, sociedade, ganham em qualidade, amorosidade e compaixão.
No amor condicional, vivemos à espera de que os outros nos amem, nos respeitem, nos considerem. Para isso, inclusive, usamos de alguns artifícios: compramos presentes, somos bonzinhos, cuidamos com mimos, fazemos de tudo para ganhar reconhecimento e cobrimos as pessoas de agrados. Por vezes, podemos também nos tornar muito exigentes e cobradores, por ser esta uma forma de como aprendemos, inconscientemente, a representação de amor na infância – afinal, fomos ‘exigidos e cobrados’ pelo amor dos nossos pais ou educadores.
Amar-se significa fazer tudo isso primeiro para si mesmo. Você se trata como a um amigo a quem admira? O segredo, como a maioria deles, é simples, mas difícil de ser colocado em prática. Você quer o amor dos outros? Ele vem quando você começa a se amar.
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Autoliderança: só você sabe seu caminho!

Para projetar seu futuro e desfrutar do presente tomando, de fato, as rédeas das situações, sejam elas quais forem, é preciso, antes, assumir a liderança sobre si mesmo. Se você sabe onde quer chegar, como e por que deseja chegar lá, e quais ferramentas são necessárias para atingir sua meta, terá a inteligência de que precisa para ingressar nessa missão. Da mesma forma, se você reconhece seus pontos fortes e fracos, saberá avaliar quais comportamentos e reações serão mais apropriados e benéficos em cada momento da vida.
Isso também quer dizer que só você mesmo pode definir qual o sentido e a direção do sucesso em sua vida. Ainda que as suas vontades e sonhos sejam opostos, idênticos ou simplesmente diferentes em comparação aos de seus familiares ou ao que foi estabelecido como senso comum no meio em que vive, só quem pode identificar e lutar por tais objetivos é você.
E mais: uma vez identificados os valores, as ferramentas, o talento e atitudes que serão utilizados para trilhar o caminho do sucesso, você terá ao seu alcance o conhecimento e consciência para identificar as oportunidades e os riscos, trazendo para si o poder de decisão e equilíbrio para liderar-se, responsabilizar-se e tomar posse do seu espaço e da abundância que o sucesso lhe entregará.
Portanto, perguntar-se equivale a buscar o caminho e encontrar o significado do sucesso para você. Quais foram e quais são seus sonhos e realizações? Qual seu propósito? Quem são as pessoas importantes em sua vida? Aonde, realmente, quer chegar? E com quem você quer estar quando chegar lá?
No próximo mês, formaremos mais uma turma do curso Educação para Líderes, baseado na metodologia do Processo Hoffman que é aplicado em Harvard como “Escola para Líderes”, desenvolvido para atender àqueles que querem ser e não fazer a liderança. Entre em contato com nossa equipe. 

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