Parabéns à minha avó, à minha mãe, aos meus filhos, à minha neta, e aos netos que chegarão... Aos meus alunos, às pessoas que sabem ser amigas e a todos que acreditam no Deus da Vida!
No poema “O engenheiro”, se assiste a uma reflexão poética em versos livres, sobre o ofício da engenharia enquanto organização do espaço, coordenação de elementos concretos e integração com a natureza e o mundo, de forma lógica, mas justa e produtiva. É interessante ver como se aproximam engenheiro e poeta, ambos construtores de um mundo que se quer melhor, mais participativo, no qual, juntos, produzimos sonhos e realidades. é possível produzir sonhos? Sim! Somente quem crê, concretiza até mesmo sonhos! Ambos sonhando. A fantasia e a concretude. E que Deus nos dê sempre saúde para continuarmos a acreditar. A sonhar, ter fé e realizar! Essa é a produção!
João Cabral de Melo Neto, em seu poema, sonhando, criou! Mas, de forma racional! Assim também concebo a poesia: racional, sem deixar de ter emoção!
O Engenheiro (trecho)
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projecto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(...)
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
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