Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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sábado, 26 de junho de 2010

A moda de palavras



Usa-se muito a palavra “gestão”, mas não se sabe exatamente a organização necessária para esse “gestar”.  Para isso precisamos identificar bem conceitos importantes como o que nos aponta a palavra “participação”. Perguntas importantes precisam ser feitas para “visualizar” a ação dessa palavra: quem pode participar? Quem gosta de partilhar com o grupo? Quem é capaz de desempenhar ações concretas para efetivar essa participação? Quem tem sempre prontidão para a participação? Quem participa espontaneamente, sem ser obrigado, e está sempre disposto a colaborar? Com quem se pode contar para efetivar ações? Fazer perguntar e visualizar rostos “sorridentes” e prontos para partir para a ação com responsabilidade ajuda muito! Nada deve existir só porque é modismo... Imaginemos a responsabilidade que é gestar um filho. A gestação exige planejamento responsável. Não basta dizer: quero um filho novo! Esquecer o filho mais velho, desprezá-lo, exatamente no momento que ele mais precisa é uma irresponsabilidade desumana... “Ah, vou jogar fora esse filho e providenciar um novinho em folha!” Já imaginaram o que seria do mundo se os pais agissem desse modo grosseiro? Há um comercial que apresenta o slogan: “Não basta ser pai, tem que participar!” Organizações de grande peso, com o medo de serem “paternalistas” tornam-se por vezes “oportunistas” e vislumbram oportunidades de jogar fora o que julgam “ser velho” para respirar novos ares... Li um texto no blogspot de Danilo Gandim que diz:
“Para os que estamos ocupados com entidades cujo primeiro fim não é ganhar dinheiro, mas contribuir na (re)construção da sociedade, como órgãos e setores governamentais, como escolas, sindicatos, igrejas, partidos políticos etc., para os que acreditamos que a sociedade pode crescer em justiça, liberdade, democracia, felicidade... a participação adquire outro significado, muito mais importante. Participar é construir em conjunto os rumos que nos servirão de horizonte, a avaliação da nossa prática e o fazer e o ser que vamos viver nos próximos tempos. Claro que a gestão continua necessária: a ela compete coordenar este processo participativo, providenciar a execução dos planos elaborados participativamente, velar pelos recursos e cuidar que a entidade funcione. Esta gestão, embora deva ser uma vivência apaixonada, é um trabalho técnico que deve ser exercido, se possível, colegiadamente, quer dizer, por uma equipe bem organizada. E ficaremos com uma gestão colegiada e um processo de planejamento participativo. Esta precisão na linguagem trará clareza e mais força nos processos de construção do novo”.

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