Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

ARTE

Li algo, nas apostilas de Pedagogia da UERJ, que minha filha cursa, sobre leitura de obra de arte, leitura da imagem. Isso evidentemente me interessa porque, se o assunto é leitura, meu envolvimento é incomensurável. Então, busquei informações sobre a proposta triangular de Ana Mae Barbosa. Li que este estudo propõe que o conhecimento em Arte deve acontecer numa interlocução entre a experimentação, informação e codificação. Assim, estabelece três eixos de aprendizagem – Leitura das obras de arte (questionamento, investigação, compreensão, observação pormenorizada),  Contextualização (História da arte, o momento em que ela acontece e a criticidade que desenvolve) Produção (experienciar a arte, elaborá-la com transformação e criação artística).
 Podemos, portanto, falar de uma alfabetização visual, isto é, habilitar os alunos para a compreensão de uma sintaxe visual. A percepção de sutilezas ou nuances na observação atenta da arte permite ao indivíduo também a percepção, a compreensão, o detalhamento de diferenças sutis ou a descoberta de possibilidades que não tenham sido apresentadas em qualquer campo de atuação humana. Não é uma tarefa simples, uma vez que este aspecto do ensino da arte é feito em conjunto com a prática e a apreciação. Visitar museus, com perspectivas maduras de análise contribui muitíssimo! A produção ou o fazer artístico costumam exercer um fascínio sobre todos nós; também a manipulação dos materiais artísticos e o aspecto lúdico do contato com esses materiais sempre encantam e envolvem.
O ensino da Arte na escola já tem o seu campo definido, é uma área do conhecimento que contribui inegavelmente para a formação geral do indivíduo; NINGUÉM TEM QUE FICAR A QUESTIONAR A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA! É preciso, além do respeito pela formação deste profissional de Arte, reconhecer o quanto a sensibilidade, o gosto estético, a observação apurada de valores de criação são práticas de vida. “Usar as aulas de Artes para a produção de objetos, utensílios e desenhos destinados a comemorações de datas ou esperar que um arte-educador seja o decorador da escola é um equívoco que está cada vez mais sendo banido das práticas escolares”.


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