Li algo, nas apostilas de Pedagogia da UERJ, que minha filha cursa, sobre leitura de obra de arte, leitura da imagem. Isso evidentemente me interessa porque, se o assunto é leitura, meu envolvimento é incomensurável. Então, busquei informações sobre a proposta triangular de Ana Mae Barbosa. Li que este estudo propõe que o conhecimento em Arte deve acontecer numa interlocução entre a experimentação, informação e codificação. Assim, estabelece três eixos de aprendizagem – Leitura das obras de arte (questionamento, investigação, compreensão, observação pormenorizada), Contextualização (História da arte, o momento em que ela acontece e a criticidade que desenvolve) Produção (experienciar a arte, elaborá-la com transformação e criação artística).
Podemos, portanto, falar de uma alfabetização visual, isto é, habilitar os alunos para a compreensão de uma sintaxe visual. A percepção de sutilezas ou nuances na observação atenta da arte permite ao indivíduo também a percepção, a compreensão, o detalhamento de diferenças sutis ou a descoberta de possibilidades que não tenham sido apresentadas em qualquer campo de atuação humana. Não é uma tarefa simples, uma vez que este aspecto do ensino da arte é feito em conjunto com a prática e a apreciação. Visitar museus, com perspectivas maduras de análise contribui muitíssimo! A produção ou o fazer artístico costumam exercer um fascínio sobre todos nós; também a manipulação dos materiais artísticos e o aspecto lúdico do contato com esses materiais sempre encantam e envolvem.
O ensino da Arte na escola já tem o seu campo definido, é uma área do conhecimento que contribui inegavelmente para a formação geral do indivíduo; NINGUÉM TEM QUE FICAR A QUESTIONAR A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA! É preciso, além do respeito pela formação deste profissional de Arte, reconhecer o quanto a sensibilidade, o gosto estético, a observação apurada de valores de criação são práticas de vida. “Usar as aulas de Artes para a produção de objetos, utensílios e desenhos destinados a comemorações de datas ou esperar que um arte-educador seja o decorador da escola é um equívoco que está cada vez mais sendo banido das práticas escolares”.
O ensino da Arte na escola já tem o seu campo definido, é uma área do conhecimento que contribui inegavelmente para a formação geral do indivíduo; NINGUÉM TEM QUE FICAR A QUESTIONAR A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA! É preciso, além do respeito pela formação deste profissional de Arte, reconhecer o quanto a sensibilidade, o gosto estético, a observação apurada de valores de criação são práticas de vida. “Usar as aulas de Artes para a produção de objetos, utensílios e desenhos destinados a comemorações de datas ou esperar que um arte-educador seja o decorador da escola é um equívoco que está cada vez mais sendo banido das práticas escolares”.
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