Nunca pretendi invadir o espaço de ninguém. Sei que existem especialistas nas mais diferentes áreas do conhecimento, respeito a todos, assim como quero que respeitem a mim em minha profissão, nas pesquisas, na vida. Mas, devido a cada ano encontrar nas turmas vários casos de alunos e alunas com diagnóstico de TDA/H e/ou suas comorbidades interessei-me em tentar entender, como mãe, avó, educadora, pedagoga, professora, pesquisadora, pessoa humana de fé em Deus, enfim... Comprei livros, assisti palestras, conversei com especialistas, pais e responsáveis por alunos com o diagnóstico ou em observação, consultas e exames, assisti filmes, pesquisei na Internet e eis que escrevi um artigo. Enviei para um congresso em Cuba e foi aceito. Tenho resumo publicado em Anais de Congresso, cheguei a efetuar a inscrição, mas não pude viajar, apesar de a viagem ser em época de férias escolares. O fato é que não pude pagar a viagem. Teria até onde hospedar-me. Um professor da Unigranrio é cubano e entrou em contato com os pais dele, com os quais conversei por telefone e mostraram-se amabilíssimos em acolher-me em sua casa, mas eu não poderia pagar as passagens e manter-me por lá na ocasião do evento. Eram férias, o décimo-terceiro e as férias já tinham acabado no final do ano mesmo e, como estava com prestações, tinha meu salário grandemente comprometido com o Mestrado, faculdade de minha filha, orçamento doméstico, essas coisas... Sou gestora, sei empreender bem minhas tarefas, nem preciso de cursos caros para isso... E, assim, tenho sobrevivido a muitos reveses. Porém, com fé em Deus, tudo se resolve. Preciso agradecer pelo dom da Vida!
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