Segue um texto (motivado por um filme), que ilustra muito bem o que é o relacionamento entre o "Estado" e o indivíduo. Importante para refletirmos sobre o que nos acontece...
Estou com um sono meio que anormal. Parece que meu corpo prefere me anestesiar de tantas notícias que se misturam. Mas, sei que não são enredos de filme, são situações que afligem muitos seres: pessoas, animais, vegetação, solo, vida... E ainda há corações tão gelados que só pensam em lucrar com o sofrimento dos outros.
Que Deus sempre nos abençoe!
Terezinha Fatima Martins.
Introdução
Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.
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2 comentários:
Terezinha,
Excelente, as reflexões de Arnaldo Bloch. Todavia, devemos nos lembrar de uma máxima que os nossos avós costumavam repetir, quando diante das injustiças e fraquezas humanas; da falta de solidariedade e de amor ao próximo; do egoísmo e de todas atitudes que os poderosos impunham (impõem) aos mais fracos; serenos e resignados, sentenciavam: "Deus consente, mas não sempre". Temos pressa na resolução de todos os problemas que nos afligem. Não suportamos sofrimento e estamos sempre em busca de um lenitivo. Somos humanos e não há como fugir dessa condição. Pedimos força para suportar o fardo que carregamos, porque é pesado demais... Também não podemos ficar parados, esperando o trem passar para agir porque temos que tomar uma atitude. Se Deus consente, mas não sempre, é porque tudo tem o seu tempo. Acredito, portanto, que é chegada a época da ceifa. O joio já cumpriu com o seu papel e terá que ser colocado de lado.
Tudo tem o seu tempo. Tudo tem a sua razão de ser. Tudo é permitido, mas temos que assumir as consequências pelos nossos atos. Nada ficará impune. A propósito, me veio à mente uma bela composição de Pedro Caetano, uma obra prima, interpretada por Orlando Silva (o cantor das multidões), cuja letra transcrevo aqui para suas reflexões. Nesta canção está contida toda a nossa insatisfação pelos dissabores que a vida nos causou e tem nos causado durante a nossa existência. No entanto, apesar do pessimismo contido na letra, essa joia musical é de uma sensibilidade incomum. Saudades do Pedro Caetano.
Veja a letra e cante.
Caprichos do Destino
Composição: Pedro Caetano e Claudionor Cruz
Se Deus um dia olhasse a terra e visse o meu estado
Na certa compreenderia o meu trilhar desesperado
E tendo ele em suas mãos o leme dos destinos
Não deixar-me-ia assim, a cometer desatinos
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter direito, nem de viver
Jamais consegui um sonho ver concretizado
Por mais modesto e banal sempre me foi negado
Assim meu Deus francamente devo desistir
Contra os caprichos da sorte eu não devo insistir
Eu quero fugir ao suplício a que estou condenado
Eu quero deixar esta vida onde eu fui derrotado
Sou um covarde bem sei que o direito é levar a cruz até o fim
Mas não posso é pesada demais para mim
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter direito, nem de viver
(Vivaldo)
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