Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

"Quando o tempo for propício", um lar, em vida, para quando tiver mais idade

Gostaria de poder contribuir com ideias mais concretas. Minha formação é em Letras (Português-Literatura), Pedagogia, Iniciação Teológica, Ciências Humanas. Ultimamente, não tenho sido a mais otimista das criaturas que até então fora. Coisas da vida, que “tem sempre razão” e estou cá a discutir as razões dela, face aos últimos acontecimentos, não só mundiais quanto pessoais, filosóficos até. Sei lá se são coisas da idade, da minha síndrome do pânico ou fruto de indagações das “mais recentes” leituras, com fundamentações “teóricas”, mas cá sei eu o que é a “prática”, especialmente para quem viveu mais de 30 anos de vida em sala de aula, vivenciando todas as fases de aprendizagem lúdica, criativa, abençoada, mas também de “crise”, transtornos psicológicos, fonoaudiológicos, psicopedagógicos e até falta de educação e de respeito, por parte de crianças, adolescentes, jovens e até mesmo adultos. Preciso concluir a dissertação e alguns artigos para publicar no meio acadêmico e o tempo faz tic-tac em meus ouvidos. Fico a pensar nesse lar. Escuto vó dizer que gostaria de ir para um asilo, pois não gosta de dar trabalho a ninguém. Já penso que não gostaria de ficar a depender de filhos para cuidarem de mim na velhice, que chega com enormes passos. Gostaria de pagar um fundo “lar de idosos”, tipo um plano de saúde, tipo uma reserva de fundos que me garantam um lugarzinho num Recanto onde haja outros e outras idosos e idosas para recordarmos o tempo... Então, recordo uma canção, De Caetano Veloso: “Tempo, tempo, tempo, tempo... És um senhor tão bonito/Quanto a cara do meu filho/Tempo tempo tempo tempo/Vou te fazer um pedido/Tempo tempo tempo tempo.../Compositor de destinos/Tambor de todos os ritmos/Tempo tempo tempo tempo/Entro num acordo contigo/Tempo tempo tempo tempo...”Oração ao tempo. Ele urge. E eu perdi um dos empregos. Agora, só tenho um. Às portas da aposentadoria.

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