Tenho feito muitas leituras teóricas que fundamentam opiniões acerca de ser e do “ser” professor@. Minha prática pedagógica, no decorrer desses mais de trinta anos de vida profissional sempre foi calcada no respeito pelo aluno. Mesmo que isso viesse a ser mal interpretado por aquelas pessoas que circulam pelos corredores do espaço escolar. Supunha-se, provavelmente que, quando eu dava “voz” aos meus alunos eu estivesse falhando em meu “manejo de classe”. O interessante é que essas pessoas defendem teorias democráticas, mas agem de forma ditadora. Como são incoerentes, contraditórias em atitudes e práticas de vida. Nota-se que muitos falam bastante sobre algo, mas agem de maneira totalmente oposta.
Focamos, até o momento de pesquisas que temos feito, no período de análise de textos, vistos enquanto documento, mas de inesgotável fonte de enriquecimento cultural e, confrontados com documentos oficiais, vimos o quanto existe de polifonia em cada texto lido.
Julgamos pertinentes os procedimentos de estudo de textos porque acreditamos, juntamente com Perrenoud (2002), que a prática pedagógica apesar de ser muito vigiada é, ao mesmo tempo, invisível e, por esse motivo, só o professor poderia desvelar a relação com um saber que é construído desde a sua infância “[...] em função de suas próprias experiências escolares, as quais desempenham um importante papel na transposição didática e na escolha das atividades”. (op.cit, p. 133)
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