Introdução

Mãe de 3 filhos (Rodrigo, Philippe e Fernanda), avó (quatro netas: Eduarda, Mirela, Luna e Laura), Supervisora Educacional, Profª aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; Pedagoga e Pesquisadora, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-Graduada (Especialista em Língua Portuguesa e Iniciação Teológica); Mestre em Letras e Ciências Humanas. Trabalho muito, estudo bastante, adoro pesquisar, ler boas obras; folhear jornais e revistas, assistir telejornais; viajar, ir ao Shopping, utilizar a Internet. Crio algumas "quadrinhas", gosto de elaborar projetos que não sejam engavetados.

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Notícias

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DECLARAÇÃO LIVRE DOS DIREITOS DAS PESSOAS DESOBRIGADAS DA FELICIDADE CONSTANTE

DECLARAÇÃO LIVRE DOS DIREITOS DAS PESSOAS DESOBRIGADAS DA FELICIDADE CONSTANTE

I - Toda pessoa tem o direito de errar, mesmo que já tenham explicado a ela mil vezes o certo sem que ela tenha entendido, pois o tempo de compreender e aprender é de cada um. 

II - Toda pessoa tem o direito de mudar de idéia, de se contradizer, de voltar atrás, de recomeçar, pois a melhor coisa da vida é mudar, principalmente nas coisas que a gente pensava serem imutáveis. 

III - Toda pessoa tem o direito de chorar, de sentir dor, de soluçar e de ficar com ar melancólico, pois o riso, muitas vezes, é falso, enganador e insano. 

IV - Toda pessoa tem o direito de fazer silêncio, de calar, de não responder, de ficar quieta e não sair tagarelando, pois no silêncio estão as melhores respostas. 

V - Toda pessoa tem o direito de se cansar e de ficar doente, pois o corpo, muito mais sábio que a mente, não é de ferro e sabe sinalizar a hora de parar. 

VI - Toda pessoa tem o direito de enraivecer, de xingar, de esmurrar as paredes, de jogar coisas no chão, de gritar. Pois, como disse aquele poeta, tem coisas que só o grito consegue dizer. 

VII - Toda pessoa tem o direito de perder, pois só quem perde sabe o quão inesquecível e instrutiva pode ser uma derrota. 

VIII - Toda pessoa tem o direito de se dar mal nos negócios, de não conseguir lidar com dinheiro, de não querer ser rico, pois quem tem muito normalmente esquece 
como é viver com pouco. 

IX - Toda pessoa tem o direito de ter medo, pois o medo é um bom anjo da guarda. 

X - Toda pessoa tem o direito de duvidar, de perder a fé e de achar que tudo vai dar errado, pois às vezes, tudo dá errado mesmo, e não é culpa de ninguém. 

XI - Toda pessoa tem o direito de não saber, pois quem já sabe tudo perde o motivo de viver. 

XII - Toda pessoa tem o direito de falar bobagem, pois nem sempre é legal ser inteligente. 

XIII - Toda pessoa tem o direito de se esconder, pois todo refúgio é recuperador. 

XIV - Toda pessoa tem o direito de se achar o camarada mais ferrado do mundo, pois o problema de cada um é o pior do mundo para cada um. 

XV - Toda pessoa tem o direito de reclamar, pois externar o descontentamento ajuda a gente a pensar sobre ele. 

XVI - Toda pessoa tem o direito de desperdiçar uma boa chance, pois mesmo as boas chances, muitas vezes, não chegam em boas horas. 

XVII - Toda pessoa tem o direito de não ser feliz incondicionalmente o tempo todo, pois a infelicidade faz parte da vida. E é mais feliz quem sabe lidar com ela do que quem a ignora.

Observação: Diante de tantos direitos, fica estabelecido para a pessoa o dever de preservar os outros de suas más fases, evitando o desrespeito, a agressão e a impertinência, pois precisaremos dos outros para comemorar conosco quando tudo passar.

domingo, 28 de novembro de 2010

Baião da Penha




Demonstrando a minha fé 
Vou subir a Penha a pé 
Pra fazer uma oração 
Vou pedir à padroeira 
Numa prece verdadeira 
Que proteja o meu baião 
Nossa senhora da Penha 
Minha voz talvez não tenha 
O poder de te exaltar 
Mas dê benção padroeira 
Pra essa gente brasileira 
Que quer paz pra trabalhar 
Penha, Penha 
Eu vim aqui me ajoelhar 
Venha, Venha 
Trazer paz para o meu lar

Luiz Eduardo Soares: A crise no Rio e o pastiche midiático

Luiz Eduardo Soares: A crise no Rio e o pastiche midiático: "Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando a..."

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Escolhendo a Pílula Vermelha: Procura-se o professor ideal...: "O Perfil do Professor Ideal - Possui autonomia intelectual- É capaz de estabelecer diálogo crítico com o mundo- Facilita aprendizagem- Int..."

sábado, 27 de novembro de 2010

Luiz Eduardo Soares: A crise no Rio e o pastiche midiático

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Lição de casa - Educar para Crescer

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Na literatura, os anjos são vários, mas são todos humanos - Celebridades - Notícia - VEJA.com

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UMA PEQUENA REFLEXÃO SOBRE A SALA DE AULA


“Toda vez que um segredo é descoberto, refere-se a um outro segredo num movimento progressivo rumo a um segredo final. Entretanto, não pode haver um segredo final.”
(Umberto Eco)

A sala de aula, espaço por todos chamado de minha, é onde nós nos realizamos.
Em um belo dia nela pela primeira vez entramos. Deslumbrados ficamos. O espaço tão sonhado que nos apontava a um mundo novo, a ser conquistado, a ser desnudado.
Avançamos por esse espaço com as lições que ali nos foram ensinadas. As pedras postas no caminho da vida foram, aos poucos, sendo retiradas com as ferramentas que nos deram dentro da sala de aula.
Outras ferramentas buscamos fora da sala de aula.
Admirávamos aquela pessoa meiga que de tudo sabia, a qual aprendemos a chamar de Tia mesmo sem sermos parentes. Depois de Professora pelas lições passadas. Olhávamos a pessoa meiga com o temor de ser castigado, ou de levarmos alguma “encomenda” direcionada a nossa mãe. Geralmente um pequeno pedaço de papel contendo o que havíamos feito naquela manhã ou tarde. Não sabíamos se era pior carregar o bilhete, escondê-lo, ou cumprir com a obrigação de entregá-lo a Mamãe arcando com as conseqüências do escrito.
Passavam os anos e nós passávamos de ano. Que felicidade. Estávamos na série seguinte. Sentíamos-nos adultos. Homens feitos.
Passavam as férias, viam as aulas.
Lá estávamos nós de volta ao nosso espaço: a sala de aula. Diferente este ano! Não havia em sua parede aqueles cartazes feitos por nós no ano que havia findo. Pelo contrário, eram paredes secas. Não tínhamos mais a professora meiga e o medo do castigo, ou do bilhete. Havia um monte de medos sem bilhetes: eram vários professores e professoras. O medo se multiplicava na proporção do aumento da responsabilidade. A cobrança em casa crescia.
Os grupos de amigos continuavam os mesmos, uma perda aqui ou ali sempre recuperada com uma nova contratação para recompor o elenco das brincadeiras. Havia aumentado o número de aulas junto com a quantidade de disciplinas. Haja tempo para estudar e estudar.
Surgiam os primeiros suspiros. Estes vinham acompanhados de grandes sonhos. Eram as fantasias do namoro nascendo em cada um. Logo se suspirava por uma, no ano seguinte por outra, porque a do ano anterior não tinha visto o suspiro, ou o tinha, simplesmente, ignorado.
Ano após ano aquele espaço chamado de sala de aula, agora minha classe, ia se tornando mais sério. Aumentava a idade, junto aumentava a cobrança paterna. Não mais existiam bilhetes para casa, íamos para casa com uma carta......de suspensão. Era na nossa mente a evolução: tínhamos saído do bilhete reclamatório à carta de suspensão. Alguns “evoluíram” demais: haviam recebido a Carta de Expulsão. Por um tempo cessávamos com as brincadeiras. Era o medo de evoluir mais um pouco.
Anos depois, sem que ninguém notasse, havíamos chegado ao 3º ano, do antigo científico, depois 3º ano do Ensino Médio. Deixemos as nomenclaturas de lado. Era a euforia de fazer o vestibular misturado a euforia de ter conquistado aquele suspiro de anos anteriores. O suspiro tinha virado namoro. Mas tínhamos de estudar para por à prova que a Tia, a Professora, os Professores e Professoras haviam feito o dever de classe, nos faltava fazer o de casa. Ou seja, eles e elas tinham nos ensinado. Passar no vestibular era dever nosso. Quem não passou por isso?
Minutos preciosos de televisão, de jogar bola, de namoro, foram trocados por horas a mais a frente dos livros, das apostilas e, agora com supervisão paternal.
Chegara o dia do exame vestibular. Antecedido que foi por um de angústia e uma noite de insônia. Saímos de casa para tentar um novo sonho: entrar em outra sala de aula. A sala de aula da Universidade. Cedo fomos acordados por uma mãe tensa, que na sua meiguice havia preparado algo leve para comermos antes de sair. A roupa passada nos esperava. Não podíamos sair tarde visto não poder chegar atrasado como nos dias de aula. Deixávamos uma família rezando e nos fazendo ter uma responsabilidade ainda maior. A única possível. Passar no vestibular. Claro que seria uma conquista nossa, mas faria todos da casa mais felizes.
Tensos escutamos pelo já antigo rádio, os nomes sendo lidos um a um, em ordem alfabética e por curso, por uma voz que não sabíamos de quem era. Nem chegava o curso para o qual tínhamos feito, nem chegava o nosso nome. Finalmente o locutor (palavra em desuso) falava em nosso curso. Os primeiros nomes aprovados, felicidades para muitos, tristeza para milhares. Festa em nossa casa. Festa na casa dos amigos. Mas havia alguém do grupo a não passar. Era um elo da corrente que ficava na estrada do tempo, que é a estrada da vida.
Choramos junto o ingresso na Universidade. Somente depois percebemos que todo aquele choro de felicidade, aquelas lágrimas de alegria, era a forma que a sala de aula a nos unir durante tanto tempo seria a mesma a nos separar. Havíamos ingressado na Universidade em cursos diferentes. Salas de aula diferentes. Olhamos-nos de repente: estávamos sós no meio de tanta gente. Esse era o sentimento compartilhado pelos velhos amigos de tantas salas de aula. No início do curso ainda conversávamos bastante. Com o tempo a nova sala de aula foi criando novos amigos, enquanto os velhos amigos tinham cada vez menos tempo para conversar. Eram trabalhos, provas, seminários. Eram novos grupos de amigos. A sala de aula do nosso futuro nos obrigava a conversar menos com nossos amigos de sempre.
Como é paradoxal essa sala de aula.
Era chegado o momento de glória da família. Havíamos terminado o curso universitário. Chegara o dia da aula da saudade, da colação de grau, do baile de formatura. Interessante, durante a aula da saudade se falou em saudade dos amigos feitos na Universidade. Não ouvimos falar dos outros amigos feitos na alfabetização.
Havíamos feito cursos na área de educação, mas basicamente licenciaturas.
Agora era chegada a hora de trabalhar. Trabalhar onde mesmo? Numa sala de aula.
Entrávamos em nossa primeira sala de aula como professores. Difícil dizer qual medo foi maior: o frio na barriga do profissional formado ou do menino que chorou para não ficar na sala de aula quando levado pela mãe.
Dilema nunca resolvido.
Mas estávamos realizados. Éramos profissionais. Éramos professores e agora tínhamos a nossa própria sala de aula.
Havíamos evoluído. De ocupantes de uma sala a proprietários de uma só para minha pessoa (e haja redundância para dizer que temos uma sala de aula).
A sala de aula é o espaço do homem. Do homem que se realizou. Pois todos os profissionais percorreram este caminho nestas linhas ditas. E mesmo aqueles que dizem não trabalhar em uma sala de aula – agradecendo a Deus, ainda por cima -, não sabem que vivem o tempo todo na maior sala de aula da alma humana: a vida.
Parabéns por sua existência sala de aula, obrigado por nos ensinar a viver.


Leia mais: http://ateliedehistoria.blogspot.com/2010/11/uma-pequena-reflexao-sobre-sala-de-aula.html#ixzz16UB3tHvF
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Che cos'è l'amor

Performance magnífica do ator Bruno Gagliasso!
Lavoro magistrale! Trabalho magistral!
Cuidem-se "fragolinas" {moranguinhas, no contexto da novela)!
Recado para todas as mulheres que preservam sua dignidade:
Cuidado com homens desse tipo, de "olhar de Gato de Botas"!
A música também é um show à parte!


che cos'è l'amor
è un sasso nella scarpa
che punge il passo lento di bolero
con l'amazzone straniera
stringere per finta
un'estranea cavaliera
è il rito di ogni sera
perso al caldo del pois...

O que é amor
é uma pedra no sapato
aguilhões que o ritmo lento de bolero
Amazônia, com exterior
fingimento
estranho cavaleiro
é o ritual todas as noites
perdeu para os pontos quentes...







segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Por que complicar?

"Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome"

Fazem-me morrer de fome...
Tentam apagar meu brilho.
Sentem inveja de mim!
Não era para ser assim.
Cada um com seu "cada um", por favor...
Sinto-me amordaçada, impelida, impedida,
até mesmo de caminhar.
Meu Senhor, com Sua licença,
Deixei-me passar.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Batalha Medieval

Candura com armadura
Apenas rimam,
mas não se deixam tocar
Espinho com carinho
São outras rimas pobres
Que não combinam com teus ares esnobes
A armadura de tua “grossura” e gélido tato
Aumentam os espinhos em teus braços de aríete
Que fogem ao abraço e a qualquer contato
Que lembre afago
Marcas território de teu poder
Com o teu embargo

Teu jeito amargo
É tua defesa
Mas fere, indefesa, a vítima fatal
Não sabes que agride
O instinto animal?
Suspensa a vírgula
Do vocativo
Faço-te cativo
Transformo em fera
Quem pensavas ferir
No presente e no imperativo
Em compasso de espera.

Que trames

Nasceste para ser faca
Lâmina , dor, mina lá
No interior da alma
Fugidia, visto que sangra
Faca em qualquer metáfora
Metal fora
Sua meta à fora
Fora fora o fora
E dentro fere
Fora fere e fará
Fora tamen
Contudo mutilada
E sem matiz
Que liberdade
É tarde
Para lágrimas
E loas infantis

sábado, 21 de agosto de 2010

Decepções…

Eu me decepciono com quem não busca crescimento profissional
Que nunca buscou nada real...
E só teoriza... Não age de verdade, apenas virtualmente
Eu me decepciono com pessoas que não gostam de trabalhar
E inventam tarefas supérfluas para enganar-se e ao tempo
que escorre de verdade. Mesmo sem ampulhetas...
Decepciono-me com os que imaginam responsabilidades de "games" e gomos de laranjas
De cremes e cromos. De jogos e bônus mentirosos, enganosos, tortuosos...
Gigolôs da vida que nem ajudam a criar. Apenas inventam o que não rende
Correm de um lado para outro e tropeçam nos próprios pés
Que trilham caminhos de imaturidades e eternos devaneios patéticos.
Eu me decepciono com quem não compra com o suor do rosto
O próprio pão de cada dia e a água que bebe.
Eu me decepciono com exploradores e sanguessugas.
Com fiscais da natureza, mas nem por ela fazem nada
Porque não querem trabalho sério
Inventam mistérios e até ministérios...
Para refúgio no nada, no tosco, efêmero
Não gosto de jogos de "playstations" com a vida
Nem acho graça em twitter e seguir idiotas
prefiro passarinhos vívidos e naturais, livres, sem perseguidores
Não gosto de circo de horrores
Gosto de escrever, sem que me ditem regras
Não meditem por mim.
Não me pensem e nem me achem.
Estou desapontada com instituições e diretores
que não dirigem nem as próprias iniciativas e vontades
de comer azeitonas recheadas e dormir até mais tarde.
De tomar champanha e chimarrão e dançar ao som de acordeão.
Prenda que se prende e que não rende o que poderia ser
Marionetes, fantoches do deboche de líderes sem graça, só grossura.
Gente que faz de conta que é do bem, mas só faz mal.
Que roubam coisas dos outros, escondem diários e dias
Vivem de demagogias e orgias, onde se riem do poder.
Gente que não é pessoa. Que não ressoa, a não ser gargalhadas pérfidas
Brux@s que nem precisam de dia: são assim todos os dias!
Que sejam.
E vivam bem longe de mim.
Que sejam felizes, mesmo assim.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Frases Guimarães Rosa

Frases Guimarães Rosa

Pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6)

Se alguém, de repente, que nunca usou essa “armação” antes, aparecer na sua frente usando óculos com uma armação BENETTON transparente, com as letras BENETTON na cor branca, isso não é Impulse! Foi um impulso desonesto de carregarem os meus óculos de grau lá do banheiro do Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, RJ, no sábado, dia 14 de agosto de 2010, à noite.
Quando escolhi essa armação de óculos eu gostaria que ela tivesse chip, GPS, câmera, alarme de trombetas, "vuvuzelas" e seguro contra roubo, mas sei que não havia esse modelo em muitas óticas por aqui... Porém, a minha “marca” é praticamente personalizada (só o oculista tinha uma igual), feita sob encomenda para o meu problema de vista e o modelo era único na ótica onde comprei. E detalhe: não comprei os óculos à vista... Paguei cada prestação com o suor de meu trabalho. Que soem todas as trombetas! Pode ser que haja um milagre e a pessoa sinta o coração tocar e vá devolver lá no Espaço Cliente do Shopping, derrubando as muralhas da adversidade. Permaneço firme em minhas preces! Incluo, aqui, meus documentos levados num assalto ao ônibus Araruama-Gramacho, da Empresa Santo Antônio. Essa é minha forma de protesto... Agradeço a quem leu até aqui.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PENSAMENTO POSITIVO

"O pensamento tem poder infinito.
Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade.
Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.
Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.
Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS.
Positivo atrai positivo.
Alegria chama alegria.
Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas.
Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, mas não devemos conviver com elas por muito tempo.
Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir."

Desabafos não são "surtos"...

Ah, um pouco mais sobre mim, que eu mesma descubro e redescubro aos poucos, com a abençoada calma que Deus me deu, que só é abalada quando sofro injustiças! Aí, eu grito com todas as forças de meus pulmões, com toda a minha indignação diante dos absurdos! Eu também gosto muito de falar, de desabafar! Deus sabe o quanto!
E Ele também sabe o quanto muitas vezes calam nossas vozes! Desejam que silenciemos ou nos silenciam usando o "poder"! Mas, se esquecem que o maior poder vem de Deus e Ele sabe o momento certo de manifestar sua ira contra aqueles que pensam que podem driblar as leis divinas!
Já sofri muito com os invejosos de plantão e com aqueles que se fazem de "coitadinhos" para impressionar algumas pessoas e dar botes em outras tantas! Vermes rastejantes...
Eu aguardo a misericórdia e o tempo de Deus!
Ele tem “o Caminho, a Verdade e a Vida!”
Em ambientes em que vemos o que é "mentiroso" "somem" conosco. Dão logo um jeito de nos afastar. E nos afastam do espaço em que julgam ser os "donos" quando na verdade, os caminhos e desígnios são de Deus!

"Eu confio em Nosso Senhor, com Fé, Esperança e Amor"!

Acreditemos sempre na força de Deus que habita em cada um de nós! Nenhum simples mortal pode ser maior que a força do Senhor que nos criou! Acreditemos nEle, em nossas convicções, nossa Fé!
Ninguém tem o direito de viver a SUA VIDA por você! Você tem maturidade para discernir...
“Sua vida, só você a vive." "Os outros são os outros e só".
Esse recado é sobre esses momentos que tenho passado! É mais uma espécie de desabafo.
É sobre tudo; é sobre aquele espaço em que eu acreditava... É sobre cada momento; é sobre o mundo... Sobre as pessoas... Talvez eu esteja na velhice, na caduquice, numa fase de transição... Nem eu mesma sei definir!
Estou reflexiva, assustada... Um pouco de tudo ou muito de nada. Complicado entender isso?
Foi exatamente isso que aconteceu comigo naquele "espaço" que Deus vigia e sabe bem qual é. Não respeitam a experiência, a prática, a dedicação, o investimento nos estudos, em tudo; eis tudo! Mas, deixa pra lá! Não entro no "jogo” dos outros. Aliás, não entro em "jogo". Eu não jogo nada, rsrsr! Não tenho paciência com jogo.
Vivo a minha verdade que pode ser verificada em minhas atitudes diárias, onde quer que eu vá, graças a Deus, amém! Sei que assusto a muitos. Por isso passo por essas turbulências... Mas, que Deus me ajude a manter-me de pé! A todos que têm coragem de ser autêntic@s! “Depois da tempestade, vem a bonança!” Eu CREIO em DEUS PAI, TODO PODEROSO, E EM JESUS CRISTO...”
Creio no Deus-trino de AMOR!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fragmentos clariceanos

" Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto - é para lá que eu vou.
À ponta do lápis o traço.
Onde expira um pensamento está uma idéia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia - é para lá que eu vou.
Na ponta dos pés o salto.
Parece a história de alguém que foi e não voltou - é para lá que eu vou.
Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. E para lá que eu vou.
Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra "tertúlia" e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois - depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio.
Não sei sobre o que estou falando. Estou falando de nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome.
É para o meu pobre nome que vou.
E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber.
À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo.
Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto.
Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente.
Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós."

Clarice Lispector

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

De que forma eu vejo um ambiente escolar ou espaço de educação?

Vejo de forma integrada, pessoas que buscam juntas soluções e não incutir em problemas, martelar a cabeça com martírios e queixumes. Vejo como espaço de diálogo e não de autoridade de encarar, se fazer de “desentendid@”, falar de forma dissimulada ou autoritária, olhares desdenhosos,"piadinhas", "jogar verde-para-colher-maduro", “caras e bocas” e nem tampouco de posicionar-se como superior ao outro.
Não sou superior ao aluno, aos responsáveis, aos funcionários de apoio de uma escola, à direção, às coordenações, às instituições... Não existem mais tablados nas salas de aula, pelo menos nos lugares onde já atuei; nem falamos com ninguém do alto de um trono! Estamos todos no mesmo chão. O que pode ser um pouco diferente é o tempo de vivência numa determinada especificidade da profissão ou mesmo de vida.
Vejo o ambiente escolar como um lugar do bem, sem que um fique “secando” as perspectivas e possibilidades do outro, alimentando “disse-me-disses”, reuniõezinhas secretas de “cochichos” e disfarces. Proteções mais a uns que a outros por causa de “carona”, condições sociais, vidas inventadas para impressionar, “presentinhos” e elogios mentirosos e interesseiros.
As narrativas de vida nesse espaço de educação precisam ser construídas pela dinâmica de interação, de cumprimentos sinceros, sorrisos verdadeiros, ações, reflexões e sentimentos em relação ao seu colega de atividade profissional e de vida (para ser profissional eu não vou morta e zumbizada para trabalhar; vou viva e feliz!). As relações andam muito artificiais. Muito particularizadas em direção ao próprio umbigo.
Educadores são formadores de pessoas e não de robôs. Os diálogos precisam contribuir para a edificação do outro, jamais para a destruição deste. Precisamos sempre pensar em contribuir para um melhor aproveitamento, para a construção de conhecimentos que envolvam a especificidade do outro, o respeite. Enfatizo as reflexões, sentimentos, expressões positivas para construir, como significativas para a obtenção de sentido em nossas ações. A argumentação não é estimulada nesses espaços de educação e isso é muito ruim. Só há ditadores que julgam ser os detentores da verdade e da capacidade de julgar e condenar os outros e nem deixam esses outros se expressarem.
Espaço de educação é um campo de pesquisa, onde os estudos sobre construção do conhecimento precisam ser constantes. Para isso, volto a bater na tecla: as interações precisam acontecer! Não creio que esteja escrevendo algum “surto”,dando voltas numa roda-gigante, digitando algo absurdo ou esteja sendo “sebosa” usando expressões de difícil compreensão. Não quero criar expressões novas”. Quero discutir sobre uma questão “velha” nos espaços de educação, que é a falta de interação verdadeira. As pessoas só falam, mas não agem dessa forma. Estou cansada de discurso vazio e não tolero que digam que sou de bla-bla-blá. Se eu fosse, seria conivente com um monte de coisas que não sou. Eu não sou mesmo! Se eu fosse conivente não teria ficado sem emprego. Seria conveniente ser conivente, até por causa da necessidade de ter salário para pagar as contas (que não são poucas) e sustentar a mim e meus filhos.
Segundo diz Smolka (2003), mais ou menos nessas palavras, se muitos estudos têm enfocado a interação e o discurso, discutindo as funções, a funcionalidade ou o funcionamento da linguagem no contexto escolar, o foco na argumentação, enquanto processo, recurso e atividade prática na relação de ensino, não tem sido comum, isto é, numa linguagem mais prática, "são mais as vozes que as nozes". Há muita gente "enchendo linguiça" e sendo aplaudido por algo que é só dito, mas feito que é bom, nada de concreto. Só teorias e mais teorias. A prática é outra. Cadê o respeito pelas palavras? Elas existem e têm vida! Deixo para reflexões, caso alguém leia o que escrevi.
Nesse “mais um desabafo” aqui nesse blog não pretendo aprofundar essa discussão para não dizerem que é orgulho ferido”, no entanto, este caminho de reflexão e interação no espaço educacional não acaba aqui.

SMOLKA, A.L.B., LAPLANE, A.L.F. E BRAGA, E.S.. 2003. Modos de lembrar, de narrar e de escrever: um estudo sobre as condições e possibilidades de elaboração coletiva da memória. In Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto - o sujeito autor, orgs. Galdys Rocha e Maria da Graça Costa Val,. Vol. 1, 29-51. Belo Horizonte: Autêntica/Ceale/Fae/UFMG.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estereótipos

Por Redação do Yahoo! Esportes (acessado aos 12 de agosto de 2010)

Em 2012, os Jogos Olímpicos acontecerão em Londres e para isto, os ingleses estão se preparando desde já para receber turistas do mundo inteiro. Ontem, a Visit Britain, agência nacional de turismo, divulgou um guia com informações culturais e de comportamento de diferentes países.
No entanto, muitas informações divulgadas neste guia caíram em estereótipos. Sobre os brasileiros, a publicação afirma que os britânicos devem evitar perguntas pessoais, como quanto ganham de salário, a idade, se são casados, além de evitar assuntos polêmicos como religião, pobreza e a Floresta Amazônica.
Conhecidos pela pontualidade, os habitantes da Terra da Rainha veem os moradores do país do carnaval como pessoas que se atrasam com frequência. Outro ponto estereotipado do livreto é a afirmação que as mulheres brasileiras se vestem de maneira sexy, e alerta que abraços e beijos no rosto não têm nenhuma conotação sexual.
O guia continua a observação para outros países. Por exemplo, como não confundir um canadense com um americano, pois o primeiro pode ficar desgostoso com tal engano. Nossos vizinhos argentinos têm como dica evitar falar sobre as Malvinas e não brincar muito com eles, pois, para o guia, os hermanos têm um humor muito particular. Em relação aos mexicanos, a imigração ilegal e o relacionamento com os EUA são assuntos proibidos. Para os árabes, todo o cuidado com o humor deles é pouco, pois têm muitas mudanças de comportamento.
Trocar olhares por longo tempo com os japoneses é outro ponto a ser evitado, pois este tipo de atitude tem muitos significados para os nipônicos. Por último, os franceses, que não são de dar sorrisos em público e, por isto, é melhor evitar forçar uma risada.
O guia foi produzido para trabalhadores de serviços para o público em geral, como taxistas, hoteleiros e comerciantes. Segundo Sandy Dawe, chefe do Visit Britain, é importante para os britânicos receberem bem os visitantes, pois eles ajudarão na economia do país.

Eventos

Confira os eventos em Letras e Educação de diversas instituições para 2010 e também alguns para 2011:

Agosto

Jornada Andinas de Literatura Latino-Americanas – América Latina, integração e interlocução
2 a 6 de agosto
Instituto de Letras da UFF – Niterói/RJ

CHIP (Colóquio sobre Hipertexto)
5 e 6 de agosto
Universidade Federal do Ceará – Fortaleza-CE.


XIV Congresso Nacional de Linguística e Filologia
23 a 27 de agosto
UERJ

III Congresso Internacional Cotidiano – Diálogos sobre diálogos
9 a 12 de agosto
Realização Grupalfa/UFF

III Congresso de Letras, Artes e Cultura - “Representações culturais e suas linguagens”
UFSJ – São João del-Rei – MG
23 a 27 de agosto de 2010

VII COLÓQUIO NACIONAL DE PROFESSORES DE METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE LITERATURA (CMELP)
11 a 13 de agosto
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

I Seminário sobre uso(s) de conectivos e articulação de cláusulas
31 de agosto a 2 de setembro
Faculdade de Letras – UFRJ

Seminário Vozes da Educação
30 de agosto a 01 de setembro
UERJ – São Gonçalo – RJ


Setembro

Seminário Internacional de Texto, Enunciação e Discurso (SITED)
1 a 3 de setembro
PUCRS

GELNE – XXIII JORNADA NACIONAL DE ESTUDOS LINGUISTICOS DO NORDESTE
06 a 09 de setembro
Universidade Federal do Piauí¬ – Teresina

XXVI Congresso Internacional de Linguística e Filologia Românicas
6 e 11 de setembro
Valência

Congresso Nacional de Estudos de Linguagem
9 a 11 de setembro
Unisuam

I Fórum de Análise do Discurso
UFRJ / Fac. de Letras
8 a 10 de setembro


5º Colóquio do PPRLB – Pólo de Pesquisa sobre Relações Luso-Brasileiras
13 a 17 de setembro
Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro

Congresso Internacional Línguas Pluricêntricas – Varações Lingüísticas e Dimensões Cognitivas
15 a 17 de setembro
Universidade Católica Portuguesa – Braga

Abralin em cena
13 a 18 de setembro

VI Seminário sobre Linguagens
21 e 22 de setembro
Unesp – Rio Claro



X Seminário Internacional em Letras: Linguagem – interfaces e deslocamentos
21 a 24 de setembro
Centro Universitário Franciscano de Santa Maria

XXI CONGRESO INTERNACIONAL ASELE
29 de setembro a 2 de outubro de 2010
Espanha – Salamanca

IV JORNADA DE ESTUDOS DO DISCURSO – Discurso, Linguagem e Cultura em Contextos Profissionais e Pedagógicos
PUC-RIO
30 de setembro e 01 de outubro

Primeiro Congresso Brasileiro de Retórica
27 a 30 de setembro
Ouro Preto – MG


9o. SMELP – Seminário de Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa
29 a 30 de setembro
FE – USP

Outubro

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE LETRAMENTO E CULTURA ESCRITA
5 a 8 de outubro
UFMG

VI Congresso da Associação de Linguística Sistêmico-Funcional da América Latina – ALSFAL
5 a 9 de outubro
Fortaleza – Ceará

II Seminário Nacional de Estudos da Linguagem
6 a 8 de outubro
Universidade Estadual do Oeste do Paraná

IX ELC (Encontro de Linguística de Corpus)
8 a 9 de outubro
Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

IX Congresso Internacional da SIPLE – Sociedade Internacional de Português-Língua Estrangeira
6 a 8 de outubro
Brasília – DF


III Congresso Latino-americano de Compreensão Leitora
12 a 15 de outubro
Brasília – DF

III Colóquio Regional ALED – Tributo a Luiz Antônio Marcuschi
13 a 15 de outubro
UFPE

33ª ANPED
17 a 20 de outubro
Caxambu – MG

I Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística
17 a 21 de outubro
UFMA - São Luís

CIPLOM – Congresso Internacional de Professores de Línguas Oficias do Mercosul
19 a 22 de outubro
Unioeste – PR

V Conferência Linguística e Cognição: Mentes em interação
28 a 30 de outubro
UFSC

IX Encontro do CELSUL
20 a 22 de outubro
Universidade do Sul de Santa Catarina – Palhoça, SC

Novembro

IV Congresso Brasileiro de Educação Especial
2 e 5 de novembro
UFSCar


X Jornada Corpolinguagem e III Encontro Outrarte
3 a 5 de novembro
Unicamp


Seminários Permanentes de Estudos Literários
3 a 5 de novembro
UERJ

Congresso Latino-Americano de Formação de Professores de Línguas
4 a 6 de novembro
UNITAU – Taubaté, SP

I Seminário Ensino Superior e Desenvolvimento em perspectiva
UFRRJ – Seropédica
9 a 11 de novembro

6.º Seminário Educação e Leitura: novas linguagens, novos leitores
9 a 12 de novembro
UFRN – Natal


3º Colóquio de Semiótica – Diálogos Intersemióticos
10 a 12 de novembro
UERJ

GE/PFOL – Grupo de Estudos de Português para Falantes de Outras Lí¬nguas
18 e 19 de novembro
USP


II Congresso Brasileiro de Tradução e Interpretação de Língua de Sinais Brasileira
25 a 27 de novembro
UFSC

Fórum de Linguística Aplicada e Ensino de Línguas
Universidade Federal do Ceará
24 e 26 de novembro

International Conference Intercultural Pragmatics
Madrid

Dezembro

Jornada de Estudos Linguísticos
2 e 3 de dezembro
UERJ


3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Educação
2 e 3 de dezembro
UFPE

2011

Congresso Internacional de Pedagogia 2011 – CUBA
Havana – Cuba
24 a 28 de janeiro de 2011

VII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIN
09 a 12 de fevereiro de 2011
UFP


XVI Congresso Internacional da ALFAL – Associação de Linguística e Filologia da América Latina
6 a 9 de junho de 2011
Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Alcalá de Henares – Espanha

IX Congresso Brasileiro de Lingüística Aplicada
26 a 29 de julho de 2011
Universidade Federal do Rio de Janeiro

III SIMELP
31 de outubro a 4 de novembro
Universidade de Macau/ China

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Deus dentro da alma

‘A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um deus dentro de si". Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.  
Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da Agricultura, chamada Ceres na mitologia romana) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante.  Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modificá-la. Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um deus em si"! 

Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.  Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. O entusiasmo é bem diferente do otimismo.
 

Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo.
 

Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo’.

(Esse texto encontra-se em vários outros Blogs. Desconheço a autoria)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Males combalidos

As palavras não podem fugir de mim, posto que sempre as amei.
Por isso, não quero atritos, conflitos contritos, pois gritos não são
Palavras...
São dores, provocadas por opressores sem valores que por, sem pudores,
Promoverem horrores, elegem malfeitores , preceptores de maldades,
Iniquidades,  com permissão disfarçada de bondade exacerbada, com vozes
Hipnóticas, sem ressonância, sem eco, ocas, secas, que pecam por mentir
O bem, que não  têm, mas sim, desdém, inveja, por incapacidade
De criar, gerar, sustentar, inovar, ser, professar, proclamar...
Vestes mascaradas, vozes disfarçadas, gestos estudados...
As máscaras cairão, mais cedo que pensam, não mais convencerão...



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Queria muito uma sociedade mais cidadã

Amig@s!

Vivencio momentos muito ruinzinhos há algum tempo...
Tenho passado por uns obstáculos meio desagradáveis e gostaria
bastante que coisas boas fossem  alcançadas, por todos e todas nós,
para que possamos nos alegrar juntos, nos sintamos bem,
felizes, realizados, saudáveis, cidadãos respeitados!

Fomos assaltados ontem, no ônibus para casa, e levaram,
entre vários pertences, 
minhas carteiras profissionais, documentos 
para a entrada em restante de FGTS,  as declarações de função que
peguei nas unidades onde trabalhei, para dar entrada em minha
aposentadoria, cartão de crédito, celular, etc...
Pai Celestial! Senhor, Nosso Deus,  nos proteja a todos!
Fortaleçamos nossa FÉ! Que haja mais justiça!

É uma afronta isso acontecer! Somos vítimas de covardia e
impunidade em nosso legítimo direito de ir e vir.
Eu não vi arma, mas eles disseram para que ninguém reagisse,
não gritasse, porque senão haveria tiros!
Quando eles desceram do ônibus, carregados de bolsas,
havia motos próximas à descida deles. As pessoas do ônibus
acharam que os motoqueiros foram em nossa defesa, mas para mim, tudo já 
estava combinado e eles estavam ali para dar cobertura...Eu pedi, da janela do ônibus que, por favor, devolvessem os
documentos... Um deles fez sinal de "papo-firme", mas até agora,
nada de documentos... Registramos a ocorrência na delegacia que,
por sinal, tinha uma fila de pessoas para prestar denúncia de assalto...
Um horror! É tudo um grande absurdo!
E ainda somos obrigados ao bombardeio de
campanhas políticas que não mudam nossa
realidade para melhor! Dá vontade de ir aos jornais,
às redes de televisão denunciar tantas 
barbáries absurdas que somos obrigados a achar
"normal"... Mas, irão dizer que estamos “querendo aparecer”ou, então,
Que estamos doidos... Que isso é assim mesmo; "faz parte" – dizem...
Ontem ouvi isso na delegacia:
- Fique calma, minha senhora, isso faz parte do dia-a-dia...
Não é um dia-a-dia assim que nós merecemos.
Merecemos viver protegidos, saudáveis, felizes!
Queria muito uma sociedade cidadã, consciente,
justa, honrada, respeitadora dos direitos, cumpridora dos deveres...
"Abençoada por Deus e bonita por natureza!"

Senhor Deus, Pai todo Poderoso, escutai a nossa prece!



 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Professora e o Engenheiro. O substantivo, a palavra, determinantes, com ou sem rima.



Não destruam minha rima, que sei que desafina...

Não destruam a professora, que não é bruxa de vassoura
Não tentem abafar meu grito
Que vai daqui ao infinito
Não adianta a inveja
Que eu penso em Espanha, Moraleja
Viajo mundos, mesmo que não saia do lugar!
Não queira me desestabilizar
Quem me perder, não me ache
Não me subestime, nem me esculache
Não duvide de minha capacidade
Nenhuma síndrome tirará de mim
Cada pétala de flor de meu jardim
Minha dignidade 
Vai além da minha idade
Uma cinquentenária
De memória inimaginária
Desculpe-me, eu não esqueço,
Quando ofereço uma flor
E nem me entregam em mãos,
um pequeno papel,
de grande estrago,
na cor azul...
Perco a rima, mas não perco a lembrança.



engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do 
engenheiro.
engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nehum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
(João Cabral de Mello Neto)



poema engenheiro focaliza a função do engenheiro, que é dar forma à matéria. O substantivo é a classe que indica a corporificação da matéria representada. Por isso, na construção do poema, o autor privilegiou a seqüência de substantivos..
Como podemos perceber, há inúmeros SN com seus núcleos substantivos, determinados por artigos e pronomes, como destacamos nos quadros abaixo:
sintagma nominal
determinante
núcleo
modificador
a luzaluz
o solosol
o ar livreoarlivre
engenheirooengenheiro
um copo d´águaumcopod´água
suas forças simplessuasforçassimples



Parabéns ao meu Engenheiro de Produção

Parabéns à minha avó, à minha mãe, aos meus filhos, à minha neta,  e aos netos que chegarão... Aos meus alunos, às pessoas que sabem ser amigas e a todos que acreditam no Deus da Vida!


No poema “O engenheiro”, se assiste a uma reflexão poética em versos livres, sobre o ofício da engenharia enquanto organização do espaço, coordenação de elementos concretos e integração com a natureza e o mundo, de forma lógica, mas justa e produtiva. É interessante ver como se aproximam engenheiro e poeta, ambos construtores de um mundo que se quer melhor, mais participativo, no qual, juntos, produzimos sonhos e realidades. é possível produzir sonhos? Sim! Somente quem crê, concretiza até mesmo sonhos! Ambos sonhando. A fantasia e a concretude. E que Deus nos dê sempre saúde para continuarmos a acreditar. A sonhar, ter fé e realizar! Essa é a produção! 
João Cabral de Melo Neto, em seu poema, sonhando, criou! Mas, de forma racional! Assim também concebo a poesia: racional, sem deixar de ter emoção!

O Engenheiro (trecho)
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projecto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(...)
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.